19.3.10

Aroeira-pimenteira destaca-se entre as sementes mais vendidas

Conhecida popularmente como aroeira-vermelha, a Schinus terebinthifolia está entre as espécies mais vendidas pelo IBFLORESTAS em 2009. Foram coletados 250 kg de sementes e vendidos 100 kg. A espécie brasileira, também conhecida popularmente como aroeira-mansa, aroeira-precoce, aroeira-negra, aroeira-branca, aroeira-do-campo, aroeira-do-sertão é ideal para o reflorestamento de áreas degradadas.

Além disso, ela possui grande capacidade de adaptação e é bastante versátil, podendo ser utilizada para diferentes finalidades. A árvore da espécie é de pequeno a médio porte, capaz de alcançar de cinco a nove metros de altura. As pequenas flores de cor branco-esverdeada se tornam uma fonte rica de pólen para as abelhas. Os frutos, pequenas drupas esféricas, rosadas a avermelhadas, alimentam aves silvestres e podem ser utilizados como condimento na culinária. Sua ocorrência se dá em grande parte do território nacional, de Pernambuco até o Rio Grande do Sul, em várias formações vegetais.

O IBF (Instituto Brasileiro de Florestas) cultiva cerca de 180 espécies florestais nativas e de um universo de 100 mudas plantadas, 20 devem ser de aroeira, que pode ser usada nas áreas de preservação permanente ou nas áreas destinadas à reserva legal.

E além da madeira, a aroeira-mansa dá a pimenta-rosa, muito popular na França, onde é utilizada na ornamentação e tempero de preparações culinárias por seu sabor levemente picante e adocicado. Na foto, que vi no blog Árvores Vivas, a aroeira-rosa era usada na arborização urbana, como esta que estava à marginal Tietê antes das obras de ampliação das pistas.

Por seu porte médio, a árvore também pode ser utilizada como cerca-viva. Nos viveiros, suas mudas são muito apreciadas já que suas características permitem que ela seja usada para o reflorestamento de áreas degradadas. Especialistas sugerem também o uso da espécie Schinus terebinthifolius, das mais adaptáveis aos solos pobres e secos. Além disso, a planta cresce rapidamente, multiplica-se facilmente por estacas e sementes e é muito resistente ao estresse hídrico.

Informações científicas:

Nome Científico: Schinus terebinthifolius
Sinonímia: Schinus mucronulata, Schinus weinmanniifolius, Schinus riedeliana, Schinus selloana, Schinus damaziana, Schinus raddiana
Família: Anacardiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Argentina, Paraguai e Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Fonte: IBFlorestas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

2leep.com

análise de SEO gratuito para blogs