1.5.10

Marina Amplia Pressão Por Lei Ambiental

Apresentada como "protetora da floresta" e "candidata à Presidência do Brasil", a senadora Marina Silva (PV) recebeu aplausos e assobios antes e depois de discursar por menos de cinco minutos ontem, em Washington, em ato pelas comemorações do Dia da Terra. Para a senadora, a intenção principal é movimentar a opinião pública americana para pressionar pela lei do clima, cuja discussão acaba de ser preterida no Senado dos EUA pelo debate sobre a reforma migratória. "O povo americano já fez isso em momentos importantes da história em favor da humanidade. Agora é o momento de assumir esse compromisso em favor da história da trajetória do planeta", disse no palco. Mas, se a plateia de "verdes" respondeu bem à figura franzina da brasileira, o discurso de ação ética e parceria entre Brasil e EUA, em parte atrapalhado por dificuldades de tradução, teve pouco impacto entre os presentes - muitos dos quais estavam mais preocupados em tirar fotos com uma dupla de artistas vestidos de "navis" (seres do filme "Avatar") que perambulavam pelas redondezas. "Se gostei do que ela disse? Desculpe, não prestei atenção", disse à Folha uma americana que aplaudira efusivamente a fala da pré-candidata. Nas tendas de apoio aos oradores, a senadora teve atuação discreta. Sem falar inglês, foi abordada por poucos - como o advogado e ambientalista Robert F. Kennedy Jr., filho do senador Robert Kennedy, assassinado em 1968 quando concorria à Presidência dos EUA. "Todo mundo que lê jornais sabe quem ela é", disse. "Marina está do lado certo do debate [ambientalista] no Brasil." À noite, a senadora jantou com o diretor americano James Cameron, de "Avatar", apoiador entusiástico de sua candidatura. "Definitivamente faria campanha para ela", afirmou Cameron. "Apoio e endosso qualquer coisa que a ajude. Não quero entrar na política brasileira, mas muitas dessas questões [indígenas, ambientais] são globais." Antes do encontro, tanto Cameron quanto a pré-candidata abordaram a situação da lei do clima nos EUA. Marina, que no sábado foi recebida por ambientalistas, afirmou estar confiante de que o governo Obama agirá [ainda que por medida provisória] se a legislação não avançar no Senado americano. Fonte: Faemg

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