8.8.11

Florestas são capazes de absorver mais carbono do que se imaginava


Mais um estudo demonstrando o grande valor das florestas (em pé) foi publicado recentemente na revista Science.


Mais um estudo demonstrando o grande valor das florestas (em pé) foi publicado recentemente na revista Science. De acordo com ele, as florestas mundiais absorvem anualmente 1,1 bilhão de toneladas de carbono, o equivalente a 13% de todas as emissões ocasionadas pela queima de combustíveis fósseis.
 
A quantidade de carbono absorvida pelas florestas é maior do que se suspeitava antes e valeria bilhões e bilhões de euros por ano (e quem dirá reais), se a mesma quantidade tivesse que ser eliminada por estratégias de redução de emissões ou no próprio mercado de carbono europeu, segundo o co-autor Josep Canadell.
 
Mas, ao mesmo tempo que as florestas guardam mais carbono do que se costumava pensar, o desmatamento em certas partes do mundo, principalmente na Indonésia e no Brasil, gera muito mais carbono por ano, o que corresponde a mais de 25% de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa gerados por atividade humana. Os valores estimados previamente costumavam ficar entre 12-20%.
 
Para compensar os efeitos do desmatamento, há também a regeneração das florestas. Apenas as florestas tropicais são responsáveis pela absorção média de 1,6 bilhões de toneladas de carbono por ano, por meio da regeneração.
 
As contas são muito complicadas e toda essa absorção, emissão, reabsorção é um pouco confusa, mas em suma, o estudo fala que as florestas têm maior capacidade de absorver carbono do que nós pensávamos, como também irão produzir mais emissões se nós as derrubarmos, então a melhor opção continua sendo a de mantê-las em pé. 


Fonte: Painel Florestal


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