13.1.12

Código vai turbinar negócios com a terra

A votação do novo Código Florestal, prevista para março, dará empurrão aos negócios envolvendo terras agrícolas A votação do novo Código Florestal, prevista para março, dará empurrão aos negócios envolvendo terras agrícolas. A previsão é da pesquisadora Daniela de Paula Rocha, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), consultada pela organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). A referência é que a regularização das áreas sem a reserva legal "ampliará o número de imóveis disponíveis". Em 2010, as terras agrícolas do Paraná registraram valorização de cerca de 20%. Nas regiões mais produtivas e com logísticas bem estruturadas, elas estariam entre as mais caras do mundo. Esse movimento de valorização, de acordo com levantamentos do Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, está diretamente relacionado ao comportamento dos preços das commodities . Nos negócios com terras em áreas de altos índices produtivos, como Maringá (Noroeste) e Cascavel (Oeste), o hectare (10 mil m2) foi vendido acima de R$ 30 mil (novembro/2011). Esse nível é apontado como recorde, pois a cotação média nas áreas de influência daqueles municípios é de R$ 25 mil, o hectare (considera apenas negócios efetivados). Nos Estados Unidos, de acordo com Carlos Hugo Godinho, técnico do Deral, citado pela Ocepar, nas terras nas áreas produtivas do corn belt , o cinturão de produção de grãos do país, o preço médio do hectare equivale a R$ 20 mil (informação da mídia). Daniela Rocha completa que os preços praticados no Paraná demonstram que é baixo o estoque de áreas para ampliar a produção de grãos. Essa situação não seria restrita à Região Sul, onde o processo de expansão da agricultura é anterior ao verificado no resto do país. A pesquisadora cita dados do governo federal em que o país, como um todo, possui 50 milhões de hectares agricultáveis sub-aproveitados, excluídas as florestas. "No entanto, essas áreas podem estar indisponíveis à produção por problemas logísticos ou por questões ambientais", observa. Chuva danosa de engenheiros da China Em setembro de 2010, saiu neste espaço que as faculdades de Engenharia do Brasil não formavam nem 10% do total do desempenho das instituições da China. Aqui eram 32 mil, de acordo com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), contra 600 mil no país asiático. Naquele ano, os investimentos da China no Brasil, conforme depoimento registrado no II Fórum ABA, no Rio (15/09/2010), chegavam em operação casada, na proporção de dois engenheiros para cada US$ 1 milhão. Como a projeção era de que a China (anúncio do presidente daquele país, Hu Jintao, em abril do mesmo ano, em Brasília) pretendia aplicar, no Brasil, US$ 100 bilhões no período 2010-14, estaríamos, então, abrindo as fronteiras para 200 mil engenheiros chineses. Isso seria bem mais que a capacidade estática de formação das faculdades brasileiras naquele interregno: 160 mil. Portanto, todo foguetório do governo para mais empresas da China no país ou compra de ativos (fábricas, terras, ações etc.) pelo capital chinês não é motivo de alegria para os engenheiros brasileiros em formação. Os chineses são trazidos para cá a preços módicos para as suas empresas e/ou coligadas e contribuirão, também, para achatamento salarial dos profissionais daqui. O assunto entrará em pauta na Câmara dos Deputados, pela via do Partido dos Trabalhadores (PT), do governo. Fonte: Hoje Em Dia

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