25.2.13

Agricultores familiares de Pium iniciam plantio de seringueira com Pronaf Eco


Agricultores familiares de Pium iniciam plantio de seringueira com Pronaf Eco

Pequenos agricultores do município de Pium, município a 119 km de Palmas, região Centro-oeste do Tocantins, iniciaram o plantio de seringueira, através do Pronaf Eco Seringueira - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

O plantio de cerca de quatro mil mudas das árvores começou na segunda semana de fevereiro, pelos próprios produtores, com o auxílio dos técnicos do Ruraltins - Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins - e da Seagro – Secretaria da Agricultura da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário.

O plantio de Pium é o primeiro contemplado pelo Pronaf Eco Seringueira no Estado. Inicialmente, três pequenos produtores do município tiveram seus projetos de financiamento aprovados, junto ao Banco da Amazônia. Em cada propriedade serão plantadas pouco mais de mil mudas da árvore.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, Carlos Gomes, que acompanhou o início do plantio, outros produtores serão atendidos pelo projeto. “Através do Pronaf Eco Seringueira, o agricultor familiar tem a possibilidade de investir numa atividade que garantirá uma renda mensal de mil reais por hectare, a partir do sétimo ano de plantio”, avaliou Gomes.

O intuito da Secretaria da Agricultura é que o Pronaf Eco Seringueira atenda 20 mil agricultores familiares do Estado. Outros produtores de Pium, Natividade e Santa Rosa já elaborarão projetos de financiamento para o plantio de seringueira, com o auxílio de técnicos da Seagro e do Ruraltins.

Programa

Para participar do Pronaf Eco Seringueira, o produtor deve atender ao perfil de agricultor familiar e procurar um escritório do Ruraltins, para ser realizada a triagem de aptidão de área em sua propriedade. Podem ser financiados até R$ 15 mil por hectare, sendo liberado para no mínimo dois hectares. Logo depois, o agricultor deve fazer um projeto de financiamento junto ao banco, que possui uma linha de crédito específica para financiar plantio de seringueira.


Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA SEAGRO/TO


24.2.13

Mogno africano - espécie importada ganha espaço entre os agricultores


O fruto do mogno africano tem entre 60 e 70 sementes, que podem chegar de R$ 1 mil a R$ 3 mil o quilo.


Foto: Rodrigo Ciriello, Tropical Flora


O mogno africano, como o próprio nome diz, é originário da África, mais especificamente dos países: Costa do Marfim, Angola, Nigéria, República dos Camarões, Gabão e Congo. É uma árvore de clima tropical úmido ou subtropical, levando vantagem sobre seus pares, que pertencem à mesma família Meliaceae, como o mogno brasileiro e a andiroba, já que é mais resistente a pragas como a broca das ponteiras, uma mariposa que ataca o mogno brasileiro e que, até hoje, torna inviável o seu cultivo comercial.
As primeiras árvores frondosas de mogno africano formam plantadas na sede da Embrapa Amazônia-Oriental, em Belém, no Pará, trazida da África por um de seus pesquisadores em 1976. No mercado internacional, são conhecidas quatro espécies, a mais conhecida no Brasil é a Khaya ivorensis, devido a seu sucesso na Embrapa, com cerca de 30% a mais de crescimento, destacando-se entre as demais espécies. Ela pode alcançar 13m, medindo 130cm de diâmetro na altura do peito. Sua madeira tem uma coloração castanho-avermelhada, parecendo muito com o mogno nativo. Uma outra característica interessante é que ela tem peso e densidade excelentes para a fabricação de móveis, superando todas as expectativas.
Por ser pouco produzida no Brasil, o quilo da semente dessa árvore pode chegar de R$ 1 mil a R$ 3 mil. Além disso, as sementes de mogno africano têm alta durabilidade, podendo ser conservadas em câmaras frias ou geladeira entre 5º e 8ºC. Sua madeira pode ser extraída de 15 a 20 anos após o plantio. Com o manejo adequado, como adubação e verificação de doenças, a parte do tronco da árvore desprovida de ramos deverá estar com 12 a 15 metros de comprimento e diâmetro entre 60 e 80 centímetros após esse período.
Propagação
Cada fruto dessa árvore tem entre 60 e 70 sementes. Estas são plantadas em sacos plásticos de 15cm de largura e 25cm de altura, em 80% de solo e 20% de esterco. Com cerca de 15 a 30 dias as plantinhas de mogno africano começam a aparecer no saquinho. Uma outra opção é plantar as sementes de mogno africano em tubetes, com capacidade de 260cm3. Nesse caso, há a necessidade de enriquecer o substrato com adubo químico e não apenas esterco. Quando plantadas em tubetes, as mudas de mogno africano demoram mais a crescer, mas se recuperam rapidamente, logo alcançando o tamanho adequado. A propagação das sementes de mogno africano feita tanto em sacos plásticos como em tubetes geram mudas prontas para o plantio no campo quatro meses após a germinação ou cinco meses depois da semeadura.
As mudas de mogno africano podem ser plantadas em sacos plásticos de 15cm de largura e 25cm de altura, em 80% de solo e 20% de esterco. Foto: reprodução
Plantio
Como já dissemos, o mogno africano se desenvolve melhor em solos de terra firme, em regiões de clima tropical úmido ou subtropical. Pode ser plantada em sítios, chácaras ou fazendas, mas longe de casas, galpões e redes elétricas e telefônicas. Aceita muito bem a adubação orgânica, embora possa ser feita a adubação química, gerando bons resultados. Ainda quanto à adubação orgânica, o esterco é uma ótima opção, podendo ser aplicados 20 litros na cova de plantio. No entanto, é imprescindível que o esterco ou composto orgânico esteja bem curtido para não prejudicar o seu desenvolvimento. Com a adubação orgânica, o mogno africano alcança crescimento superior a 50% no primeiro ano.
Espaçamento
Não há uma padronização de espaçamento para o mogno africano. No entanto alguns agricultores têm adotado medidas que variam de 4 x 4 metros a 5 x 5 metros. O desbaste deve ser efetuado quando as copas se encontram, de tal forma que o espaçamento final seja de 8 x 8 metros ou 10 x 10 metros.
Pragas e doenças
As pragas mais comuns, que atacam o mogno africano, são as formigas e as abelhas arapuá, atingindo principalmente as árvores jovens. Quanto às doenças, o que se tem no Brasil é o cancro, que causa lesões na casca do tronco. Esta doença não estraga a madeira, mas, com o passar dos anos, compromete muito o transporte da seiva, prejudicando o desenvolvimento da árvore. Por isso, aos primeiros sinais da doença, é preciso retirar a parte afetada e aplicar um fungicida a base de cobre.
Investimento
Quem quiser investir no plantio de mogno africano deve ter muito cuidado, pois o investimento é alto e de longo prazo. A aposta dos produtores pioneiros do mogno africano é que, no futuro, quase toda a madeira consumida pelo homem deve vir de áreas cultivadas, e que as florestas nativas serão cada vez mais protegidas. Se mais e mais pessoas vão plantando essa espécie, em um futuro próximo haverá uma oferta significativa de madeira, o que irá refletir no mercado. Calcula-se que hoje existam um milhão de árvores de mogno africano plantadas no Brasil e pelo menos 400 produtores investindo na cultura.
Desempenho da espécie
Para que se tenha um bom desempenho da espécie, algumas recomendações se tornam importantes:
  • Ampliar a base genética de Khaya ivorensis, importando sementes da África e de várias procedências;
  • Investir em pesquisas para se estudar mais a cultura de mognos africanos no Brasil em todos os seus aspectos, como por exemplo: melhoramento genético, nutrição mineral, zoneamento ecológico, entre outros;
  • Plantio da espécie em Sistemas Agroflorestais;
  • Plantio misto com outras espécies exóticas ou nativas promissoras;
  • Estudos de qualidade da madeira sob irrigação e adubação;
  • Verificar possibilidades de produção de híbridos entre as espécies de Khaya e também entre as Khaya e Swietenia.


Fonte: CPT - Painel Florestal


23.2.13


O mercado de borracha natural no Espírito Santo está em alta. No ano passado, foram produzidas cerca de 11.500 toneladas do produto no Estado, gerando 60% de lucro ao produtor sobre a venda do produto, que custa, em média, R$3,00 o quilo.

Espírito Santo produziu 11.500 toneladas da borracha, que custa cerca de R$3,00 o quilo.


“O período de maior produção é entre abril e agosto, pois o clima é mais ameno e a seringueira reage melhor”, destaca o representante da CNA na Câmara Setorial da Borracha no Ministério da Agricultura e também presidente do Sindicato Rural de Iconha, José Manoel Monteiro de Castro.

No Espírito Santo, são plantadas 500 seringueiras por hectare. Para este ano, a expectativa é que haja um aumento de 10% na produção comparada a 2012. Embora o mercado apresente todos os quesitos para que o Estado e o país se destaquem como produtores de borracha, a produção ainda é insuficiente para atender à demanda do mercado.

“O Brasil se mantém como importador da borracha natural. Nem se plantássemos em todo o Estado conseguiríamos atender às necessidades do mercado,” afirma Castro.

Borracha

A borracha é produzida a partir do látex, presente na seringueira. Em média 90% da produção mundial da borracha vem da seringueira, conhecida também como Hevea brasiliensis. A borracha devido sua característica de elasticidade, flexibilidade, resistência à abrasão e à corrosão e impermeabilidade serve como matéria-prima para pneus, entre outros diversos produtos.


Fonte: IÁ COMUNICAÇÃO


22.2.13

Novo Código Florestal não anula multas anteriores, decide STJ

Tribunal decidiu de forma unânime com base em um pedido de produtor do Paraná que queria anular multa por exploração irregular de APP  

Multas aplicadas a proprietários rurais que desrespeitaram o Código Florestal de 1965 não são automaticamente anuladas com a nova lei, de 2012. Este foi o entendimento firmado de forma unânime pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento do ano passado. A decisão foi divulgada apenas na quinta-feira (31/1).

Os ministros entenderam que a multa aplicada não éanistiada, e sim revertida em outras obrigações administrativas que precisam ser cumpridas pelo proprietário. Entre elas, a inscrição do imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), a assinatura de termo de compromisso e a abertura de procedimento administrativo no programa de regularização ambiental.

Mesmo com o cumprimento integral das obrigações, as multas não são anuladas, mas convertidas em serviços de preservação, melhoria e qualidade do meio ambiente, explicou o relator do processo, ministro Herman Benjamin. Ele ainda destacou que o cumprimento das regras deve ser checado pelos órgãos fiscalizadores da autoridade ambiental e não pelo Poder Judiciário.

O tribunal analisou o pedido de um proprietário rural do Paraná que queria anular multa de R$ 1,5 mil. Ele foi autuado por explorar de forma irregular área de preservação permanente nas margens do rio Santo Antônio (PR).


Fonte: revistagloborural.globo.com



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