29.3.13

Urucum Nome científico: Bixa orellana L., Família das Bixáceas


Urucum
Urucum

Nomes populares: Urucum, Colorau e Urucu e Açafroa
Nome científico: Bixa orellana L., Família das Bixáceas
Utilizada pelos índios brasileiros para proteger a pele dos raios solares e como repelente de insetos, o urucum tem sua origem na América Tropical

Partes usadas

Sementes e folhas

Caracteristicas

Arvore de até 10 metros de altura, floresce e dá frutos espinhudos de até 3 cms em janeiro, fevereiro, junho e agosto. Dentro dos frutos se encontram as sementes vermelhas. Frutifica após 3 anos. Gosta de sol pleno, clima úmido, solos férteis e ricos em matéria orgânica; ressente-se de geadas.

Constituintes químicos

Carotenóides

Bixina, metil-bixina, nor-bixina, trans-bixina, b-caroteno, criptoxantina, luteína, zeaxantina

Flavonóides

Apigenina-7-bissulfato, cosmosiina, hipoaletina-8-bisulfato, luteolin-7-bissulfato e luteolin-7-0-b-D-glucosídeo, isoscutelareína

Diterpenos

Farnesilacetona, geranil geraniol, geranil formato, geranil octadeconoato; benzenóide: ácido gálico
Ácidos graxos saturados e insaturados, açúcares, cálcio, celulose, ferro, fosfolipídeos, fósforo, monoterpenos, óleo fixo, orelina, potássio, proteínas, saponinas, sesquiterpenos, taninos, vitaminas A, B2 e C.
Obs.: a bixina é avermelhada e insolúvel em água e a nor-bixina é solúvel em água.

Propriedades medicinais

Adstringente, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antioxidante, antipirética, bactericida, béquica, cardiotônico, cicatrizante, depurativa, digestivo, diurética, emoliente, estimulante, estomáquica, expectorante, hemostática, hipotensor, laxante, peitoral, protetor da pele, refrigerante, repelente, vulnerária.

Indicações

Afrodisíaco, asma, bronquite, cardite, colesterol, coração, diabete, diarreia, faringite, vermes, pulmão, febre, moléstia cardiovascular, ferimento, queimadura, inflamação, intoxicação por ácido cianídrico (veneno contido na raiz da mandioca-brava), lavagem de ferida, endocardite, pericardite, anemia, má-circulação, impureza do sangue, hemorróida, triglicerídeos.
O chá das sementes tem ação digestiva e expectorante, com ação laxante.
A infusão das folhas também atua contra bronquite, faringite e inflamação dos olhos.O pó é digestivo, laxante, expectorante, febrífugo, cardiotônico, hipotensor e antibiótico, agindo como antiinflamatório para contusões e feridas. As sementes são expectorantes, utilizadas em moléstias do peito.
urucum também é utilizado para afecções do coração. A tintura do urucum é usada como antídoto do ácido prússico (veneno da mandioca).

Óleo de Urucum

O Óleo de Urucum é emoliente e calmante tópico. O alto teor de ácidos graxos insaturados promove absorção cutânea rápida e completa. Os ácidos graxos poliinsaturados não impedem a oxigenação e secreção natural da pele, condições estas que evitam a dilatação dos poros, a formação de cravos e o acúmulo de gorduras.
É coadjuvante de filtro solar devido à presença de carotenóides (porém não exerce atividade de Vitamina A). Por ser um bronzeador natural, ajuda a bronzear e manter a pele bronzeada dando um tom mais alaranjado a pele.

Cosmética

Índios americanos usavam o urucum como protetor solar, repelente e para fins estéticos (tinta vermelha)

Utilização

Uso caseiro: Como repelente, apesar de manchar roupas e tingir a pele é eficaz. Dilua 1 col de chá de pó em 100 ml de óleo puro ou glicerina.
Espalhe pelo corpo.

Uso culinário

Usado como corante alimentício, tém também propriedades conservantes ( o popular colorau). O urucum é um dos únicos corantes que não fazem mal à saúde; contém cálcio, potássio, ferro, fósforo, vitaminas A, B2 e C.Até 1 g pode ser ingerida para repor carotenos e beta carotenos.As sementes verdes dão corante amarelo, as vermelhas dão o corante vermelho conhecido como colorau.

Uso mágico

A tintura corporal vermelha acompanhava os índios nos momentos de guerra ou de forte vibração(por ocasião das comemorações coletivas).

Parte utilizada

Frutos, sementes, raiz.

Contra-indicações/cuidados

Gestantes e lactantes. Tóxico para o fígado e pâncreas. Pode causar variações na taxa de glicose.
Obs.: a casca da semente tem efeito tóxico ao pâncreas e fígado, acompanhado de hiperglicemia e aparente aumento de insulina. A semente não provoca em ratas, nenhum sinal de toxicidade aparente, porém, em cachorro, se observou pancreotoxicidade, hepatotoxicidade e incremento aparente do nível de insulina.
Efeitos da radiação solar

BARREIRA DE PROTEÇÃO

Maior órgão do corpo humano, a pele funciona como um escudo contra os efeitos nefastos do meio ambiente, sendo a radiação solar o principal deles.

RAIOS UVB

Mais intensos no verão, entre 11 e 15 horas. São os principais vilões, sendo os responsáveis pelo câncer de pele. Os UVB agem diretamente no DNA das células, atacando o sistema imunológico e diminuindo a capacidade de defesa do organismo. Apesar de mais nocivos, eles fornecem sinais de sua presença provocando vermelhidão e bolhas de queimadura.

RAIOS UVA

Estão presentes o dia todo, do amanhecer até o anoitecer. Parecem inofensivos porque não queimam nem deixam áreas vermelhas, mas são os principais causadores do envelhecimento da pele. O efeito cumulativo provoca manchas e rugas com o passar dos anos. Recentemente se descobriu que os raios UVA abrem caminho para os UVB, potencializando sua ação na produção de câncer.

Células de Langerhans

Evitam a proliferação das células cancerosas. O sol diminui o número de Langerhans, reduzindo as chances de defesa.

Camada morta

Tem esse nome porque é substituída uma vez por mês. Funciona como uma barreira contra a perda de água. O sol resseca-a, deixando-a esturricada.

Melanócitos

Células que produzem a melanina, pigmento que protege a pele da radiação solar dando-lhe cor. Expostas exageradamente ao sol, provocam o bronzeado.

Queratinócitos

Células que fabricam queratina, proteína que protege a pele. Os raios UVB agridem o DNA dessas células, que, quando alteradas, eventualmente se transformam em câncer.

Fibroblastos

Células que fazem fibras de colágeno e elastina, substâncias que dão elasticidade e tonicidade à pele. Os raios UVA destroem essas fibras.

Vasos capilares

Mantêm a temperatura do corpo e levam nutrientes para alimentar a derme e a epiderme. A radiação UVA altera as paredes desses vasos, tornando-os ineficientes.
Denise Steiner
Fonte: www.guiadiscover.com

Nome popular: URUCUM
Nome científico: Bixa orellana L.
Sinonímia popular: Urucu, urucu-ola-mata,achiote,bixa
Partes usadas: Semente, raiz, folhas
Urucum

Propriedades terapêuticas

Expectorante, hipotensor, vermífugo, afrodisíaco, digestivo.

Princípios ativos

Flavonóides, flavonas, ácidos fenólicos, açúcares livres, ácidos graxos saturados, carotenóides, bixinos, norbixina, vitamina C.

Indicações terapêuticas

Emagrecimento, bronquite, faringite, doenças pulmonares, asma, febre, moléstias cardiovasculares, ferimentos, queimaduras, inflamação.

Uso fármaco-terapêutico

(1) Bronquite, faringite, expectorante
(2) Hipotensor, vermífugo, tratamento de doenças pulmonares, asma, febres, afrodisíaco, moléstias cardiovasculares
(3) Ferimentos, queimaduras
(4) Digestivo, inflamação

Parte utilizada

(1) folhas
(2,3) sementes
(4) raiz

Modo de usar

(1,2) infusão
(3) pó
(4) decócto

Uso popular

Utiliza-se as sementes para emagrecer: 3 sementes (2xdia) na 1ª quinzena, 4 sementes na 2ª quinzena (2xdia), 5 sementes na 3ª quinzena (2xdia) e assim vai até completar 3 meses. Queima calorias, acelera o metabolismo e diminui o colesterol.
Fonte: www.dicasdejardinagem.com.br

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