6.11.09

PLANO DE MANEJO FLORESTAL-CAPÍTULO 1

APRESENTAÇÃO

O plano de manejo pode ser organizado em três etapas 1 :

1. Na primeira, faz-se em o zoneamento ou divisão da propriedade florestal áreas exploráveis, áreas de preservação permanente e áreas inacessíveis à exploração.
2. A segunda etapa Consiste nenhum planejamento das estradas secundárias que conectam uma área de exploração às estradas primárias.
3. Na terceira etapa, divide-se a área alocada para exploração em blocos ou talhões de exploração anual.

* 1 Os requerimentos mínimos do plano de manejo são Definidos pelo artigo 15 do Código Florestal, e estão Regulamentados pelo Descreto 1.282/94 e Portaria 048/95

COLETA DE INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO
DO PLANO DE MANEJO

O Plano de Manejo Florestal e Informações Conter DEVE sobre a área e características da floresta (fauna, flora, topografia, solo); técnicas de exploração, regeneração e crescimento comerciais das espécies, medidas de proteção das espécies não comerciais, nascentes e cursos d'água ; cronograma da exploração anual e uma projeção dos Benefícios e Custos do Empreendimento.
As informações são obtidas Através de levantamentos de campo (inventários) e consultas a mapas e literatura disponível (bibliotecas da Embrapa, Inpa, IBGE, Sudam, Museu Goeldi). Os mapas da Conter pueden uma propriedade localização das estradas e pontes. Os dados sobre os tipos de floresta e solos pueden ser obtidos nos mapas do Projeto Radam. O Ministério o Exército dispõe de mapas topográficos de grande parte da Amazônia.

Levantamento de campo

A vegetação e as condições gerais da Floresta São caracterizadas Através dos inventários seguintes:

Inventário amostral único.

É um levantamento realizado antes da exploração em uma pequena fração (menos de 1%) da área de um ser manejada. O objetivo é Avaliar de forma rápida o potencial madeireiro, bem como as características da topografia e hidrografia da propriedade. As informações obtidas são usadas, por exemplo, para estimar o volume de madeira existente na área (em geral,) e por hectare expresso Projetar uma rede de estradas na propriedade.

Censo Florestal.

É um levantamento de todas as árvores de valor comercial existentes não Talhão (área de exploração anual), feito um a dois anos antes da exploração, Envolvendo uma demarcação dos talhões, abertura das trilhas e identificação, localização e avaliação das árvores de valor comercial. Tais informações são utilizadas sem planejamento da exploração e na definição dos tratamentos silviculturais. O Capítulo 2 deste manual detalhadamente como descrevê Florestal etapas do Censo.

Inventário amostral permanente.

É um levantamento periódico geral (em, a cada 3 a 5 anos) de uma parte da floresta (parcelas permanentes). O objetivo é Monitorar o desenvolvimento da floresta quanto ao crescimento, mortalidade e regeneração, bem como os danos ecológicos da exploração. Através desse levantamento estima-se o ciclo de corte da floresta.


ZONEAMENTO DA PROPRIEDADE

Áreas de Preservação Permanente

Identificar e demarcar, de acordo com um Legislação Florestal, como áreas de preservação permanente na propriedade. Essas estão incluídas áreas como margens de rios, ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'águas naturais ou artificiais, nascentes, ainda que intermitentes, e "Olhos d'Água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura; topo de morros, montes, montanhas e serras; e Encostas (ladeiras) com declividade superior a 45 graus.

Áreas inacessíveis à exploração

As áreas onde a exploração madeireira Causaria impactos ambientais, aumentaria os riscos de acidentes e representaria Elevados custos são classificadas como áreas inacessíveis à exploração, mesmo que para elas não existam Restrições legais. Por exemplo, como áreas de floresta com inclinação superior a 40% Devem ser classificadas como inacessíveis, uma vez que o custo de arraste e os impactos ambientais seriam significativos utilizando trator de esteira ou trator florestal (skidder).
As áreas inacessíveis pueden ser Definidas preliminarmente usando mapas topográficos e hidrográficos da propriedade. De acordo com os levantamentos no campo essa definição pode sofrer alterações. Além disso, tais áreas también se Tornar acessíveis sem futuro.
A seguir, os Procedimentos para definir áreas inacessíveis:

1. Utilizar o índice técnico de declividade máxima para o arraste sendo 40% (trator de esteira) e 40% (tipo trator skidder florestal)
2. Calcular a distância mínima entre as curvas de nível.
3. Identificar e marcar nenhum mapa as curvas de nível distanciadas em intervalos iguais oumenores que a distância mínima.
4. Contornar as áreas marcadas usando lápis, identificando-as com Padrões ou cores diferentes do restante da área.
5. Seguir os passos 1 a 4 anteriores para definir as áreas de preservação permanente onde o declive é acentuado (superior a 30 graus).

Áreas de exploração

Como um bom florestas restantes da propriedade com estoque de madeiras que formam exploráveis áreas. A estimativa do volume de madeira dessas áreas é feita medindo no mapa da área explorável da floresta e depois multiplicando esse valor pelo volume obtido por hectare não amostral inventário.


PLANEJAMENTO DAS ESTRADAS

O transporte da madeira é feito por uma rede de estradas principais geral (em, mais largas e com melhor acabamento), ligando a área de exploração às vilas e cidades onde estão localizadas as Indústrias; e estradas secundárias que conectam as áreas de exploração às estradas primárias.
Este manual tratará apenas do planejamento estradas secundárias das, assumindo que já existe uma rede de estradas principais na propriedade.
As estradas Devem ser permanentes e, portanto, utilizáveis na primeira e explorações demais.
Para o planejamento das estradas secundárias define-se, inicialmente, uma rota no mapa. Para isso, Consideram-se as características topográficas, infra-estrutura da propriedade eo volume de madeira disponível por hectare. As estradas secundárias Devem ser retas, paralelas e localizadas sem sentido leste-oeste (a linha que o sol percorre), facilitar para uma após secagem como chuvas.
Em seguida, demarca-se e ajusta-se a estrada de acordo com as Condições específicas da floresta.


Planejamento das estradas em áreas planas

Para Projetar uma rede de estradas em áreas planas DEVE-SE:

1. Estimar a distância ótima entre as estradas (DOE). Desta maneira, os custos para uma abertura de estradas e arraste de toras são reduzidos. O cálculo da DOE está demonstrado não Anexo
2. Iniciar o planejamento nas áreas de formato regular.
3. Calcular o número de estradas NECESSÁRIAS, Dividindo uma largura da área pela DOE. Por exemplo, se a largura da área central do mapa mede 2,000 metros ea 400 metros DOE, Seria necessário abrir estradas cinco.
4. Desenhar as estradas no mapa uma estrada principal partir da iniciando por uma das laterais da área. A Estrada da distância até a lateral eo fundo da área DEVE ser igual a metade da DOE (por exemplo, 200 metros para um DOE de 400 metros). As estradas restantes Planejadas Devem ser Mantendo a mesma distância entre si.



a. Início do planejamento na área mais regular.

b. Desenho das primeiras estradas secundárias.

c. Desenho das ramificações das estradas secundárias.

5. Traçar uma ramificação das estradas para acessar os trechos da floresta irregulares. A distância entre as ramificações (estradas terciárias) semelhante é a DOE. Por exemplo, seriam NECESSÁRIAS várias estradas partindo da Estrada 1 para dar acesso aos trechos de floresta entrecortados por áreas de preservação permanente.

Ajuste na estimativa da DOE
A divisão da largura da área pela DOE nem sempre resulta em um número inteiro. Recomenda-se, portanto, como usar o número de estradas o número inteiro mais próximo. Por exemplo, usar 5 se o resultado por 5,4 ou 6 se o resultado por 5,6. Desta maneira, obtém-se a distância final Dividindo uma largura da área pelo número inteiro (DOE aproximado). Por exemplo, uma área com 2,160 metros de largura e DOE de 400 metros, ter doído 5 estradas distanciadas cerca de 430 metros uma da outra (2,160 m / 5 estradas = 432m).


Planejamento das estradas em áreas acidentadas

Em terrenos acidentados DEVE-se definir uma rota para uma estrada secundária que não Exceda uma inclinação de 2% nas curvas 6 e um de 8% nas retas. O objetivo é Diminuir o comprimento da estrada, respeitando uma inclinação máxima e menor Tornando uma Necessidade de remoção de terra (por exemplo, escavação para Reduzir a inclinação do terreno).
Utilizar o método da "Distância Mínima Traçar para" as áreas nas estradas acidentadas. A DOE, usada para as áreas planas, Deve ser também usada para orientar a distância entre uma e outra estrada. Para aplicar esse método é necessário:
1. Calcular a distância mínima entre uma curva de nível e outra de acordo com a fórmula apresentada no Anexo 1. Por exemplo, para Manter uma inclinação máxima de 2%, a distância entre uma curva de nível e outra Deve Ser Pelo menos 1,5 cm.
2. Utilizar um compasso para fixar a distância desejável entre as curvas de nível e, em seguida, Traçar a linha da Estrada.



ORDENAMENTO DA EXPLORAÇÃO

Para ordenar uma área de um Ser Explorada anualmente, dividem-se uma floresta em talhões de acordo as demandas e do proprietário como características da floresta. O ideal é que o número de talhões da área seja igual ao ciclo de corte (tempo necessario para que uma área Explorada esteja pronta para um novo corte). Em seguida, define-se a ordem de exploração dos talhões ao longo do tempo.

Divisão em talhões da floresta

Define-se o formato eo tamanho dos talhões preliminar com base nenhum planejamento das estradas observando as seguintes recomendações:
1. Para facilitar a execução do Plano de Manejo, o comprimento ea largura dos talhões não Ultrapassar Devem 1,000 metros (a área máxima dos talhões é ideal 100 ha).
2. Desenhar o Talhão de forma que uma estrada secundária passe pelo seu meio, respeitando um DOE. Isso facilitará possíveis mudanças no tamanho dos talhões.
3. Iniciar uma divisão pelos talhões regulares (quadrado ou retangular), uma vez que são mais fáceis de Serem marcados no campo. As bordas desses talhões Serão usadas para orientar o restante dos talhões irregulares, delimitados posteriormente.

a. Pontos a Serem ligados em terreno acidentado. b. Ligação dos pontos respeitando uma inclinação máxima.


Definir uma ordem de exploração

A ordem de exploração DEVE Garantir que os talhões vizinhos Sejam estupros de forma alternada ao longo do tempo. Ao deixar um Talhão intacto ao lado de um explorado, reduz-se o impacto da exploração sobre a fauna e, ao mesmo tempo, aumenta uma proteção da floresta contra o fogo. Além disso, uma exploração intercalada dos talhões tem uma vantagem adicional de Manter os custos de transporte no mesmo nível ao longo do tempo.

A seguir, os passos para definir uma ordem de exploração:

1. Enumerar os talhões seguindo o eixo das estradas.
2. Estimar o tamanho de cada Talhão.
3. Definir uma ordem de exploração dos talhões marcando no mapa Aqueles que não são vizinhos. Entretanto, em virtude da irregularidade de alguns talhões pode-se marcar talhões com vizinhança parcial (por exemplo, os talhões 9 e 1; .
4. Definir os talhões que Serão estupros a cada ano, somando uma área dos talhões não vizinhos em uma mesma estrada até totalizar uma área de exploração anual. Se o número de talhões de insuficiente, pode-se incluir os talhões da estrada mais próxima.



5. Organizar uma seqüência de exploração dos talhões em uma tabela Para facilitar o planejamento operacional.




A ordenação da exploração está sujeita a adaptações futuras. Por exemplo, nos anos em que para uma demanda menor será Necessário Reduzir o número de talhões estupros. Entretanto, se houver uma maior procura por madeira, pode-se aumentar o número de talhões um ser explorado.

DEFINIR A DEMANDA ANUAL PARA A EXPLORAÇÃO

Exploração e contínua anuais semelhantes

Ocorre quando um proprietário tem como meta explorar Florestal Anualmente uma área de tamanho similar. Neste caso, ele divide uma área explorável pelo ciclo de corte. Para as florestas densas de terra firme na Amazônia Oriental, sob regime de manejo, os pesquisadores do Imazon estimam um ciclo de corte em torno de 30 anos. Considerando uma área de manejo de 6.000 hectares, o proprietário poderia explorar cerca de 200 hectares por ano (6,000 ha/30 anos).

Exploração Baseada nenhum consumo de madeira da Sonae Indústria

A área de manejo DEVE atender o consumo da empresa. Desta forma, divide-se o consumo anual de toras da indústria pelo volume médio de madeira da floresta comercial. Por exemplo, para um consumo anual de 9,000 m3 de madeira em tora em uma floresta com 30 m3 de madeira de valor comercial por hectare Seria necessário explorar cerca de 300 hectares Anualmente (9,000 ha m3/30 por m3). Assim, uma floresta de 6,000 hectares seria Explorada em apenas 20 anos.
A área dos talhões Deve ser aproximadamente 10% maior que uma área de exploração. Esse excedente "serve como refúgio para uma fauna. Portanto, nenhuma vez em exemplo anterior de 300 hectares por ano, Necessários seriam 330 hectares de floresta.



Zonas de refúgios

Além das áreas de preservação permanente, recomenda-se a criação de refúgios dentro dos talhões de exploração anual. O objetivo é Reduzir os impactos da exploração sobre uma fauna (especialmente, os grandes mamíferos). Ainda, esses refúgios pueden conservar árvores porta-sementes, contribuindo para uma regeneração da floresta natural. Em geral, recomenda-se que os refúgios Tenham uma área equivalente entre 5 a 10% do Estejam localizados Talhão e ao Longo da variação topográfica, para que contenham os diversos ambientes da área. O Refúgio Deve Ser indicado nenhum mapa do plano de manejo antes da demarcação do Talhão. Em seguida, deve-se Demarca-lo na floresta para Evitar que esta área seja acidentalmente Explorada.



CONCLUSÃO

O plano de manejo define como a floresta será Explorada, o que inclui o zoneamento da propriedade distinguindo as áreas de exploração, como zonas de preservação permanente e os trechos inacessíveis. Em seguida, planeja-se a rota das estradas secundárias e divide-se uma área total de manejo em talhões de exploração anual. Por último, define-se uma seqüência de exploração do Talhão ao longo do tempo. Esta medida visto Reduzir os impactos da exploração madeireira sobre a fauna e Aumentar a proteção da floresta contra o fogo.

fonte:Manejofloreatal.ong

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