31.12.11

Desejamos à você Boas Festas e um próspero Ano Novo.

O nosso blog deseja a você os melhores votos de paz, saúde e boas festas.

Queremos que você continue sempre com essa alegria, com esse companheirismo e continue nos prestigiando com sua preferência e atenção, pois só assim, teremos motivos para buscar sempre o melhor.

Que nesse final de ano você possa somar todas as alegrias e dividir seu entusiasmo de ser feliz.

Somos privilegiados porque contamos com sua amizade, apoio e confiança.

A nossa meta é oferecer sempre o melhor.

Aos nossos visitantes, amigos e familiares elevamos o nosso carinho, nosso muito obrigado por tudo e tenham boas festas.

Feliz natal e próspero ano novo.
Com muito carinho

29.12.11

Fibria renegocia dívidas

Empresa espera elevar seus níveis de alavancagem para os períodos de 31 de dezembro de 2011, 31 de março e 30 de junho de 2012 27/12/2011 - A Fibria Celulose (FIBR3), divulgou ao mercado que realizou a renegociação das cláusulas contratuais junto às instituições financeiras para elevar seus limites máximos de alavancagem para os períodos de 31 de dezembro de 2011, 31 de março e 30 de junho de 2012. Segundo comunicado da companhia enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) "os novos patamares estabelecidos foram definidos em níveis resilientes à cenários de estresse" e sem a incidência de juros maiores. A companhia informou ainda que a renegociação foi realizada com o consenso de seus credores e sem taxa de inserção ou elevação de juros. Os detalhes sobre a operação serão apresentados nos resultados anuais referentes ao exercício fiscal de 2011, no dia 1º de fevereiro de 2012, após o fechamento do mercado. Fonte: CeluloseOnline

28.12.11

Semeadura direta mecanizada de árvores nativas chega a Bahia e apóia a recomposição de áreas-chave do Cerrado

A técnica foi utilizada em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, durante o Curso de Técnicas em Restauração Ecológica de Áreas Degradadas, ministrado pelo Instituto Socioambiental (ISA), e que integra a Campanha LEM APP 100% Legal
Pela primeira vez na Bahia foi promovido o plantio mecanizado de sementes nativas do Cerrado, que aconteceu durante o 2º módulo do Curso de Técnicas em Restauração Ecológica de Áreas Degradadas, realizado no início do mês em Luis Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. O experimento contempla a técnica da “muvuca”, que consiste na mistura de sementes nativas do Cerrado, como Baru, Ingá e Ipê, com sementes agrícolas, como feijão catador, guandu, crotalária e milheto, sendo uma alternativa ao plantio manual de mudas. A mistura das sementes das mais diferentes espécies garante a diversidade de uma floresta, visando estimular a sucessão ecológica natural com o mínimo de intervenção, além de enriquecer e proteger o solo para o efetivo desenvolvimento das espécies nativas. A ação aconteceu em uma Área de Preservação Permanente (APP) na Fazenda Liberdade, de propriedade dos irmãos Gatto, e faz parte do curso ministrado pelo Instituto Socioambiental (ISA)visando disseminar as técnicas de recuperação de áreas degradadas como forma de apoiar as ações da Campanha LEM APP 100% Legal, uma realização da Prefeitura de Luis Eduardo Magalhães, do Instituto Lina Galvani e da Conservação Internacional (CI-Brasil), com a parceria da Monsanto. O proprietário da Fazenda Liberdade, Vilson Gatto, que acompanhou o plantio mecanizado, revela-se entusiasmado com a técnica e já pensa em reservar uma outra área para restaurar. "Achei bem interessante essa prática na nossa propriedade porque, se der certo, poderá servir para outras fazendas fazerem o reflorestamento da APP". Os cerca de 30 profissionais que estão participando do curso modular - representantes do poder público, da iniciativa privada e de instituições de pesquisa do oeste da Bahia -, também acompanharam o processo e aprenderam sobre a técnica. O intuito é que eles se tornem potenciais multiplicadores desse mecanismo, que vem sendo implementado pelos técnicos do ISA na Bacia do Xingu, no Mato Grosso (MT), ajudando a restaurar cerca de 2,4 mil hectares de áreas degradadas em beiras de rios e nascentes em mais de 215 propriedades rurais daquela região. Vantagens – Mais barato e prático, o uso de maquinário agrícola como vincón e plantadeira de soja e milho para o plantio de sementes de espécies nativas viabiliza a plantação em grandes áreas que demorariam a ser recuperadas com o plantio manual de mudas. O técnico em restauração florestal do ISA, Eduardo Malta, entende que dentre as vantagens do plantio mecanizado está o baixo custo em comparação ao plantio de mudas, além de aproveitar o conhecimento agronômico já existente na propriedade. “Esta técnica vai trazer uma demanda por sementes, fortalecendo a rede de coletores do oeste baiano, que já está em formação”, afirma. Além do plantio mecanizado de sementes, durante o 2º módulo do curso foram também realizados outros experimentos como o plantio manual de mil mudas de espécies de Cerrado e o isolamento de uma área reservada para a regeneração natural. Os experimentos serão avaliados no terceiro e último módulo do curso, que acontecerá em maio de 2012. Segundo Georgina Cardinot, gerente do Programa Cerrado Pantanal da Conservação Internacional, o curso é uma forma de repassar aos profissionais locais o conhecimento sobre as principais e mais modernas técnicas de recuperação que podem ser utilizadas na região, além de criar uma metodologia própria, levando em consideração as condições de degradação, solo, clima, tamanho da área e principalmente os custos para a recuperação. “Isso traz benefícios de longo prazo tanto para a conservação quanto para a produção, em uma relação ‘ganha-ganha’. A escolha da metodologia errada é ruim, porque desestimula os produtores e espalha a idéia de que é muito difícil recuperar”, afirma, ao frisar a importância do planejamento no sucesso dos esforços de recuperação de uma dada área. Campanha APP Lem 100% Legal Lançada em 29/08/2011, com a participação da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (AIBA), do Sindicato Rural dos Produtores Rurais de LEM e da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), a Campanha ajudará com apoio técnico e científico os produtores rurais e as comunidades tradicionais que voluntariamente queiram restaurar suas áreas degradadas. Depois das visitas aos produtores já cadastrados à Campanha, eles recebem um diagnóstico seguido de uma estratégia recomendada para a intervenção em prol da recuperação de sua área com espécies do Cerrado. Como forma de suprir a demanda de sementes nativas do Cerrado com as restaurações, a Campanha também mobiliza uma rede de coletores. Além de ser uma forma de geração de renda para os moradores das comunidades tradicionais, a rede também estimula e fortalece a valorização das espécies nativas do Cerrado local, levando à preservação do bioma. Com o foco na educação ambiental, a Campanha promoveu no dia 02/12/2011 a culminância do Festival das Sementes, que reuniu 150 estudantes e 15 professores de duas comunidades agrícolas – Bela Vista e Novo Paraná – de Luis Eduardo Magalhãespara o desenvolvimento de atividades relacionadas à preservação e à recuperação do Cerrado do oeste da Bahia. Sobre a Conservação Internacional: A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987 com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global – amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Belém-PA, Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, além de unidades avançadas em Campo Grande-MS e Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil, visite www.conservacao.org. ou nossa conta no twitter @CIBrasil e facebook. Fonte: portaldoagronegocio.com.br

26.12.11

Caixa assina os primeiros contratos de crédito de carbono

Negociação de três milhões de toneladas em crédito de carbono beneficiará o maior aterro sanitário da América do Sul A Caixa Econômica Federal assinou nesta semana os primeiros contratos de comercialização de Redução Certificada de Emissões (RCE), resultando na negociação de 3 milhões de toneladas em crédito de carbono. Um dos contratos, assinado com a empresa de Saneamento e Energia Renovável do Brasil (SERB), beneficiará o projeto do maior aterro sanitário da América do Sul: a Central de Tratamento de Resíduos Santa Rosa, no município de Seropédica (RJ), que deverá receber os resíduos do Rio de Janeiro, após o encerramento do aterro controlado no Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ). Na ocasião, também foram assinados contratos com as empresas Ecopesa Ambiental, para o projeto da Central de Tratamento de Resíduos Candeias, no município de Jaboatão dos Guararapes (PE), e com a empresa CTR Alcântara, para o aterro Itaoca e a Central de Tratamento de Resíduos São Gonçalo, ambos no município de São Gonçalo (RJ). A negociação de contratos de RCE é fruto do acordo de compra e venda de Emissões Reduzidas, firmado entre a CAIXA, o fundo Carbon Partnership Facility (CPF) e o Banco Mundial, no dia 5 de dezembro. A partir deste acordo, a Caixa se tornou a única instituição, no Brasil, autorizada pelo Banco Mundial para intermediar recursos do CPF. Pela parceria, além de disponibilizar recursos para redução dos principais impactos sociais e ambientais, a Caixa passa também a fomentar operações de financiamento, por meio das receitas de crédito de carbono, e estimular o segmento de Resíduos Sólidos Urbanos, já que, para se obter a garantia do crédito, será necessária a preparação e entrega de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Fonte: CeluloseOnline

25.12.11

Código Florestal: uma vassourinha no velho e um recall no novo

Diante da última votação no Senado, em que o novo Código Florestal foi aprovado de forma avassaladora, tal como ocorreu nas três comissões desta mesma Casa e, anteriormente, na Câmara dos Deputados, não há menor dúvida de que este será sancionado plenamente pela Presidente Dilma. Esta aprovação, não significa apenas o fim de um Código antiquado e inócuo, mas a vitória da soberania e do bom senso sobre a soberba e o autoritarismo das minorias raivosas, barulhentas e alarmistas. Não condeno o Código atual tanto pela sua redação original que, para a Constituição da época, era até razoável. Condeno-o pelas alterações que sofreu a partir da década de 1980, especificamente pelas Leis nº. 7.511/86 e nº. 7.803/89, como também pelas inúmeras medidas provisórias de1996 a2002, que acabaram ampliando os limites e conceitos das áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal (RL), fazendo-o de forma arbitrária e empírica, desconectadas das realidades cultural, social e econômica do mundo rural. Condeno também em virtude da falta de receptividade deste Código pela atual Constituição Federal (1988), sobretudo no que tange à falta de amparo constitucional no momento da confecção normativa, já que, ao contrário do que tem sido observado, ela apregoa que os Estados e Municípios devam legislar, concorrentemente, com a União sobre meio ambiente, cabendo a esta definir normas meramente gerais. Aprovação à parte ? fato tido como certo, aliás -, é provável que, infelizmente, esta proposta do novo Código, por apresentar os mesmos defeitos do atual ainda em vigor ? tal como as insistentes parametrizações, sobretudo nas APP e RL -, seja rediscutida tão breve seja sancionada. Mesmo assim, muitas lições podem ser tiradas deste processo que vem ocorrendo no Congresso Nacional. De fato, é perceptível o despertar dos parlamentares, independente de sua posição partidária, no sentido de assumir, para si, a responsabilidade da sua principal função que é a de legislar e, no caso específico, daquela função de legislar sobre o meio ambiente, papel que, indiscutivelmente, havia sido delegado para as ONGs. Vê-se que, à exceção dos partidos radicais, praticamente todos os demais partidos votaram e votarão a favor da mudança, embora no PT ela não seja defendida de forma tão ampla. De qualquer modo, tenho algo como certo: a reforma do Código Florestal ressuscitará os questionamentos de legislações infra-legais a posteriori que, antes mesmo de o afrontar, atacam a própria realidade econômica, social e ambiental pela qual ele deveria zelar. Neste sentido é que as resoluções do Conama, as alterações perpetradas pelas MPs, as instruções normativas, etc., serão revogadas tácita ou expressamente. Já não passava da hora de ser questionada a legitimidade destes instrumentos criados pelos órgãos consultivos e deliberativos ambientais, mas, sobretudo, a própria legitimidade dos órgãos em si considerados, haja vista terem sido criados sob o mantra da pluralidade e paridade, mas com atuações nada democráticas. Obviamente será ainda o fim de uma política constituída por um conjunto de instrumentos de comando e controle ineficientes para a proteção ambiental, conquanto suficientes para a criminalização de atos de todos aqueles que fazem da terra o berço da produção de alimentos para a humanidade. Praticamente, todos os produtores rurais no Brasil, desde os agricultores familiares até os grandes latifundiários, situavam-se na ilegalidade diante do moribundo Código Florestal de 1965. De fato, a sanção deste novo Código extirpará um corpo estranho no seio do processo produtivo rural e da proteção ambiental. Um estranho no ninho do processo democrático, que embora tenha sido, à época, aprovado pelo Poder Legislativo, foi gerado por uma comissão de cinco técnicos em ambiente fechado no Centro de São Paulo. Uma das últimas heranças de Jânio Quadros (?Presidente da vassourinha?) está sendo varrido para dar lugar a um Código que, com todos os seus defeitos, está sendo gerado e criado por quem de Direito, ou seja, pelos próprios parlamentares, sem subterfúgios e manipulações. Conquanto livres da vassoura, não o estaremos do ?recall?. Afinal, em que pesem os avanços no novo Código em relação ao atual, lamentavelmente ele já virá com defeito de fábrica e a sociedade, provavelmente, será chamada para se fazer uma revisão em sua redação para deixá-lo mais harmônico com a realidade que se pretende reger. O que alivia é que certamente isto acontecerá numa condição de maior maturidade do que aquela demonstrada no atual processo no qual se criou uma bipolarização inútil sob a rotulagem de ambientalista e ruralista. Não há dúvida que, num futuro breve, os parlamentares levarão mais a sério o que diz os artigos 23, 24 e 30 da CRFB/88 na condução deste recall. Que assim seja! Fonte: celuloseonline.com.br

18.12.11

Conselho aprova prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos

É a primeira atualização do plano, lançado em 2006, para fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos aprovou nessa quarta-feira (14/12) a revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos com 22 prioridades para o quadriênio 2012-2015. É a primeira atualização do plano, lançado em 2006, para fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e a atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Singreh). O processo da primeira revisão do Plano objetiva avaliar os avanços e desafios dos primeiros 5 anos de sua implementação (2006-2010), com adequações e correções necessárias para o planejamento nacional da gestão dos recursos hídricos. O documento PNRH - Prioridades 2012-2015, aprovado por unanimidade pelos conselheiros, serviu de base para a elaboração do Plano Plurianual do Governo Federal do próximo quadriênio, definindo uma agenda transversal da água. A decisão do CNRH, de acordo com o gerente de Políticas e Planejamento do Ministério do Meio Ambiente, Franklin de Paula Jr, integra a agenda positiva do Brasil para ser apresentada na Rio+20, prevista para o próximo ano, pelo cumprimento da meta nº 26 da Conferência Rio+10, realizada em Joanesburgo, em 2002. O Brasil foi o primeiro país das Américas a ter um Plano Nacional de Recursos Hídricos que foi elaborado de forma participativa envolvendo mais de 7 mil pessoas que atuam na gestão hídrica no País. O plano brasileiro é destacado internacionalmente por considerar a água em vários aspectos, como sociais, ambientais, culturais, éticos, técnicos, econômicos, entre outros, diz o gerente do MMA. O documento traz informações sobre disponibilidade e qualidade das águas no país, até o ano de 2020, além de indicar meios para que os vários usos do recurso natural possam ser atendidos de forma satisfatória. O documento, que irá orientar a implementação do Plano nos próximos quatro anos, foi elaborado por um grupo de trabalho formado por gestores e técnicos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA e da Agência Nacional de Águas (ANA), a partir das propostas das consultas públicas nas 12 Regiões Hidrográficas brasileiras, ocorridas em 2010, e das recomendações da Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos (CTPNRH). Fonte: abrampa.org.br

14.12.11

O Código Florestal e a produção de alimentos: era para tanto?

Por Bruno Varella Miranda, Depois de muito debate, um desfecho para a questão do Código Florestal parece próximo. É provável que a presidente Dilma Rousseff o sancione sem questionar as suas principais novidades, ainda que a decisão talvez fique para o ano que vem. A pergunta que não quer calar é a seguinte: o que esperar desse Código? Quem sai mais feliz ao final das discussões? A resposta para a segunda questão parece mais simples. Entre todos os que se manifestaram a opinião sobre o Código, as figuras mais ligadas aos “ruralistas” demonstram maior satisfação. Os “ambientalistas” continuam temerosos; muitos argumentam que as mudanças poderão aprofundar o problema do desmatamento. Já a primeira pergunta, é necessário reconhecer, pode levar às mais diversas conclusões. É a soma de diversos fatores, e não apenas a sanção de um Código, o que determinará o destino de nossas florestas. O que não podemos negar é que muito tempo precioso foi perdido com argumentos que pouco acrescentam ao nosso futuro. Uma questão mal encaminhada, em nossa opinião, diz respeito aos riscos para a produção de alimentos no futuro. Não raramente, ouvimos previsões apocalípticas acerca do avanço do agronegócio sobre as terras destinadas à produção de alimentos. Por outro lado, o argumento de que um Código Florestal mais estrito ameaçaria a produção de alimentos foi usado insistentemente por vozes ligadas ao grupo “ruralista”. Entende-se a opção por sublinhar a questão da produção de alimentos devido ao apelo desses argumentos junto à população; faz-se necessário deixar claro, porém, que esse debate não levará a lugar algum. Afinal, nunca é demais lembrar, o problema da fome é, em grande medida, resultante da desigualdade social. Maior produção de alimentos por si só não aliviará as mazelas de parte da população. Da mesma forma, um Código Florestal mais estrito poderia vir acompanhado de incentivos para o aumento da produtividade. Por fim, é simplista o raciocínio de que somente a agricultura familiar é responsável pela produção de alimentos, especialmente quando se tem em mente a visão romantizada da atividade detida pela maioria dos que repetem esse mantra. Se é para falarmos de risco, a produção de alimentos no futuro não parece ameaçada por qualquer legislação ambiental ou estrutura organizacional prevalecente, e sim pelo aquecimento global. Os custos e as dificuldades relativas à adaptação a temperaturas mais altas deveriam ser uma das principais preocupações daqueles que dependem da natureza para produzir. As negociações do Código Florestal, nesse sentido, poderiam ter sido usadas como parte de um debate mais amplo para propor uma rota brasileira em direção a uma economia de baixo carbono. Não foi isso o que vimos, porém. Ironicamente, é provável que um número crescente de produtores rurais veja as suas opções de prática produtiva limitadas por um dos inimigos favoritos do grupo favorável à aprovação do novo Código: os estrangeiros. Essa pressão, entretanto, não deve vir das ONGs, muitas vezes acusadas de prejudicar o interesse nacional. Aqueles que se opõem à influência externa sobre a soberania brasileira deveriam se preocupar com a opinião dos consumidores estrangeiros. É quem paga a conta que ajudará a determinar os rumos da produção de milhares de produtores brasileiros no futuro. É possível que, em alguns anos, vejamos na prática que a produção de alimentos em um contexto marcado pelo respeito a padrões ambientais superiores não constitui um paradoxo, e sim uma importante estratégia de inserção no mercado. Talvez isso não seja um problema para aqueles que venderem para mercados de países em desenvolvimento, como a China, por exemplo, aproveitando-se da enorme escala na produção. Deverá ser uma preocupação, porém, para os médios produtores destinados a explorar nichos de mercado a fim de garantir a sobrevivência na atividade. *Sylvia Saes - Professora do Departamento de Administração da USP e coordenadora do Center for Organization Studies (CORS) *Bruno Varella Miranda- Mestre em Administração pela USP Fonte = http://www.cafepoint.com.br

13.12.11

Suzano deve participar de construção de uma nova ferrovia no Piauí

Governador Wilson Martins se reuniu com diretor da empresa, no Palácio de Karnak 12/12/2011 - O governador Wilson Martins, do Piauí reuniu-se no dia 6 de dezembro, com Humberto Fregni, gerente executivo de infraestrutura e logística da Suzano. A reunião foi marcada para a discussão das possibilidades de traçado do ponto de vista técnico. O traçado do ramal ferroviário que será criado entre a cidade de Palmeirais e Teresina, possibilitará o escoamento da produção da unidade fabril que a empresa está instalando no Piauí. A obra será executada a partir de parceria entre o Governo do Estado, a Transnordestina Logística e a Suzano. O ramal deverá ter aproximadamente 80 quilômetros de extensão e segue de Palmeirais até o pátio da Rede Ferroviária Federal S/A (Refesa), em Teresina. A estimativa dos dirigentes da Suzano é de que a obra leve, incluindo as etapas de licenciamento ambiental e construção, cerca de quatro anos para ficar pronta. Durante a reunião com o governador Wilson Martins, foram apresentados três alternativas de traçado e uma deverá ser escolhida em novo encontro que acontecerá até o dia 20 de janeiro de 2012. “Queremos priorizar o trecho que possuir melhor topografia e que exigir menor interferência junto às comunidades próximas. Essa é uma obra essencial à operacionalização da nossa fábrica”, explicou Humberto Fregni, gerente executivo e de infraestrutura e logística da Suzano. A empresa pretende transportar duas toneladas por ano, através do ramal que se ligará à estrutura já existente da Transnordestina Logística em Teresina. “Quando estivermos em operação, trabalharemos com três trens por dia, com carga de 15 toneladas por eixo (por vagão)”, acrescentou o gerente. O governador Wilson Martins determinou que os técnicos da superintendência de acompanhamento de obras e da Secretaria Estadual de Transportes analisem os três traçados apresentados pela Suzano para que se chegue a um ramal que possa ser melhor aproveitado. “Temos a possibilidade, por exemplo, de construir um ramal terminal intermodal, casando o projeto desse ramal ferroviário ao da hidrovia do Rio Parnaíba, que é uma prioridade do Governo Federal”, exemplificou o governador. A hidrovia do Rio Parnaíba faz parte da Política Nacional de Logística Hidroviária e contará com investimento previsto em R$ 360 milhões por parte do Governo Federal. Segundo Humberto Fregni, ainda não há perspectiva de custo do ramal ferroviário entre Palmeirais e Teresina. “Após a definição do traçado é que passaremos ao estudo básico e poderemos definir essa parte de custos”, explicou. Segundo o gerente da Suzano, o Governo do Estado será o responsável pelas desapropriações e licenciamentos ambientais; a Transnordestina Logística ficará encarregada do investimento financeiro e execução da obra; a Suzano bancará parte do investimento da Transnordestina e repassará o restante em tarifas ferroviárias pagas após o início da operacionalização da ferrovia. Fonte: CeluloseOnline

12.12.11

Fibria recebe Prêmio Ecologia 2011

Premiação reconhece a iniciativa de restaurar cerca de 9 mil hectares de Mata Atlântica em 17 municípios capixabas 08/12/2011 - A Fibria acaba de conquistar o primeiro lugar na categoria Conservação de Recursos Naturais do Prêmio Ecologia 2011, com o projeto "Programa de Conservação e Restauração Ecológica dos Fragmentos Florestais Remanescentes do Estado do Espírito Santo". A premiação promovida pelo Governo do Estado reconhece a iniciativa de restaurar cerca de 9 mil hectares de Mata Atlântica em 17 municípios capixabas. Fonte: CeluloseOnline

11.12.11

Natal sustentável

Um pinheirinho que ajuda quem põe a mão na terra O Natal está se aproximando e com ele os preparativos para a festa, que simboliza o nascimento de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, o dia correto para começar a montar a árvore é 30 de novembro. A tradição ainda diz que os enfeites devem ser colocados aos poucos, no decorrer das quatro semanas que antecedem o dia 25 de dezembro. E, se você não gosta das opções artificiais, os pinheirinhos naturais são uma ótima solução. A boa notícia é o programa “Natal Sustentável” da Prefeitura de São Paulo. Trata-se de uma ação de economia solidária que, por um lado, remunera justamente o produtor; por outro, oferece ao consumidor um produto a um preço justo. É uma via de mão dupla, em que ambas as partes ganham. O “Natal Sustentável” está em sua terceira edição. A iniciativa surgiu em 2009, quando agrônomos do Departamento de Agricultura e Abastecimento da Prefeitura de São Paulo constataram que os agricultores ficavam apenas com o trabalho. “Eles passavam cinco anos cuidando de um pinheirinho até atingir 1,5 metro e depois vendiam por R$ 5 a um atravessador, que revendia por até R$ 60 a unidade”, diz Paulo Vinícius da Silva, engenheiro agrônomo da equipe de coordenação do “Natal Sustentável”. Lia Goes de Moura, produtora de plantas ornamentais de Parelheiros, aderiu à iniciativa e aprovou. “Antes nós não sabíamos qual era o preço final do pinheiro”, diz. No entanto, o projeto fez os agricultores descobrirem o quanto eram passados para trás. No Ceasa, o preço é o dobro e há lugares onde a margem de lucro é de 100% a 300%. “Isso é judiar muito do produtor, que luta para se manter na terra”, afirma Lia. A maneira encontrada para ajudar quem realmente coloca a mão na terra foi o apoio à comercialização. A prefeitura cedeu aos agricultores espaços nos mercados municipais e sacolões para a venda direta ao consumidor. Além disso, nas primeiras edições, ajudou cedendo um caminhão para o transporte das plantas. “A ideia é que os produtores sejam cada vez mais independentes. Este ano, eles mesmos estão se organizando na questão logística”, conta Silva. Como saber se o pinheirinho que você está comprando é sustentável? Basta conferir se a planta tem o selo do Natal Sustentável. Nessa edição, a iniciativa contará com quatro pontos de venda. A novidade fica por conta dos espaços abertos em três feiras, a do Pacaembu, do Morumbi e do Parque Burle Marx. “É inviável para alguns produtores ficar a semana toda fora da propriedade, vendendo as plantas. Para esses, a feira é uma alternativa porque é um dia só”, salienta Silva. O interessado pode ainda comprar a planta nos mercados municipais da cidade de São Paulo, especialmente no “Mercadão”. O preço final depende do tamanho e variedade do pinheirinho. O valor exato não foi fechado, mas há opções para todos os bolsos. A estimativa é que a planta mais em conta, o pinheirinho tuia verde de 1 metro, saia entre R$ 30 e R$ 40. Fonte: souagro.com.br

10.12.11

Senado aprova texto-base do novo Código Florestal e agrada a ruralistas

Brasília, 6 dez (EFE).- O Senado aprovou nesta terça-feira, com arrasadora maioria de votos, a polêmica reforma do Código Florestal que, segundo grupos ambientalistas, ampliará a degradação da Amazônia e permitirá um maior desmatamento. O projeto, que será devolvido à Câmara dos Deputados para a análise de emendas, foi aprovado com 59 votos a favor e 7 contra, com o respaldo da bancada ruralista e de quase toda a base aliada. Leia mais: Código é melhor coisa já feita pela agricultura, diz SRB Os senadores ignoraram assim os protestos de ambientalistas que criticavam os impactos da reforma do Código Florestal, um conjunto de leis que data de 1965 e estabelece normativas para a atividade agropecuária e o uso geral dos solos. A decisão do Senado, que introduziu ligeiras modificações, aguarda agora a aprovação definitiva do texto na Câmara, que em uma primeira discussão deu seu respaldo com 410 votos a favor e 63 contra. O projeto, apresentado pelo próprio Governo e respaldado pela poderosa indústria agropecuária, prevê entre outros pontos que as áreas florestais protegidas em propriedades privadas na região amazônica, que hoje são equivalentes a 80%, sejam reduzidas a 50%. Também estabelece que as zonas protegidas à beira dos rios, que hoje supõem uma faixa de 30 metros de cada lado, passarão a ser de 15 metros. Em contrapartida, prevê a obrigação de recuperar as áreas que sejam degradadas no futuro e incentivos econômicos para os agricultores que adotem práticas sustentáveis. O ponto que gerou mais discussões, no entanto, é o que propõe uma ampla anistia para os fazendeiros que nas últimas décadas tenham violado as leis atuais, desmatado áreas proibidas e mantenham nessas zonas sua atividade agropecuária. Esse perdão geral foi criticado até pela presidente Dilma Rousseff, que adiantou que poderia vetar esse e outros pontos do projeto antes de sancioná-lo. O texto inclui também uma recomendação, que deverá depois ser regulamentada, no sentido de proibir a importação de todo produto agrícola procedente de países que não tenham leis relativas à proteção do meio ambiente equivalentes ao próprio Código Florestal. A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) qualificou a aprovação da reforma como "um momento dramático para o Brasil e para as atuais e futuras gerações". Por outro lado, a voz mais forte em favor da aprovação foi levantada pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que além de suas funções como congressista preside a Confederação Nacional da Agricultura, entidade que agrupa os grandes fazendeiros e as empresas do setor. "Aprovar este projeto hoje representa acabar com a ditadura de meia dúzia de ONGs que controlavam o Ministério do Meio Ambiente, e deixa claro que a questão ambiental é de todos", declarou. O último protesto contra a possível aprovação do Código Florestal foi protagonizado nesta terça-feira pelo grupo ecologista Greenpeace, que em um ato realizado na Praça dos Três Poderes sustentou que essa nova legislação anulará os avanços que o Brasil experimentou nos últimos anos em termos de redução do desmatamento na Amazônia. O Greenpeace inflou um enorme balão de gás com as mensagens "Senado, desliga essa motosserra" e "Dilma, desliga essa motosserra", além de ter pendurado vários cartazes com outros apelos dirigidos aos parlamentares, em uma última tentativa de barrar o projeto. "Essa reforma propiciará um aumento do desmatamento na Amazônia, perdoará os que deceparam as florestas de forma ilegal e abrirá brechas para novos assentamentos" no maior pulmão vegetal do planeta, denunciou a engenheira agrônoma Tatiana de Carvalho, do braço brasileiro do Greenpeace. Há alguns meses, a rejeição ao projeto levou a uma inédita união dos dez ministros do Meio Ambiente do Brasil entre 1973 e 2010, que através de carta pediram a Dilma que impeça o que qualificaram de "desastre anunciado". EFE Fonte: yahoo

7.12.11

Desmatamento na Amazônia Legal cai 11%, diz Inpe

Área desmatada atingiu 6.238 km² entre agosto de 2010 e julho de 2011. Mato Grosso e Rondônia foram únicos estados que tiveram alta no desmate. O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara, informou nesta segunda-feira (5) que o desmatamento na Amazônia Legal atingiu área de 6.238 quilômetros quadrados entre agosto de 2010 e julho de 2011, uma queda de 11% na comparação com o período de agosto de 2009 a julho de 2010. Essa é a menor área desmatada no período desde que o sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) começou a monitorar o desmatamento na região, em 1988, informou o Inpe. Os dados foram divulgados no Palácio do Planalto, em Brasília, após os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e os presidentes do Inpe e do Ibama reunirem-se com a presidente Dilma Rousseff. A Amazônia Legal compreende áreas de nove estados - Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Conforme o Inpe, as informações foram coletadas pelo sistema Prodes, que usa 96 imagens que cobre 90% de toda a Amazônia. O Prodes estima a taxa anual e a extensão do desmatamento bruto e divulga na rede o banco de dados digital. Entre os estados que encabeçam a lista dos maiores desmatadores, o Pará está em primeiro lugar, com 2.870 quilômetros quadrados de área desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011. Os únicos dois estados que registraram aumento da área em relação ao ano passado foram Mato Grosso (20% de crescimento) e Rondônia, que, em 2011, dobrou a área desmatada. A situação particular de Rondônia – cuja área desmatada foi de 1.126 quilômetros quadrados no período – “precisa ser esclarecida”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “Precisamos saber quais são as causas. Rondônia nunca experimentou dobrar o desmatamento”. Para Aloizio Mercadante, os dois estados despertam preocupação por serem os únicos estados a terem aumento nos dados. Apreensões O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, apresentou os números das apreensões realizadas na Amazônia legal durante o período de agosto de 2010 a julho de 2011. Foram 42 mil metros cúbicos de toras de árvores, 79 mil hectares embargados, 72 tratores e 325 caminhões. O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que a queda no desmatamento se deve a um “combate implacável” do governo contra a prática. “De fato havia um processo de aumento [do desmatamento] em curso, que foi detido pela competência dessa coordenação que o Meio Ambiente, junto com Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional”. Fonte: G1

6.12.11

Começa a votação do Código Florestal e discussão da DRU

O Plenário do Senado começou, por volta das 17h, a votação do novo Código Florestal (PLC 30/2011), que tramita em regime de urgência. O Plenário do Senado começou, por volta das 17h, a votação do novo Código Florestal (PLC 30/2011), que tramita em regime de urgência. O primeiro item da pauta do Plenário era a regulamentação da Emenda 29 - projeto ao qual a oposição dá prioridade, mas requerimento para inversão da pauta foi aprovado, com 55 votos favoráveis, 19 contrários e uma abstenção. O Plenário inverteu a pauta e o primeiro item nesta terça-feira (6) passou a ser a Proposta de Emenda à Constituição 114/2011, que prorroga para 2015 a Desvinculação de Receitas da União (DRU), para a qual o governo não abre mão de rápida votação. O último dia da DRU, caso não seja renovada, é 31 de dezembro. A inversão serviu para que se conte formalmente a primeira sessão de discussões da DRU. Não chegou a haver debate da matéria. Os senadores passaram a discutir efetivamente o Código Florestal. A ação para garantir a votação do Código só foi possível porque o líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PE) ainda não apresentou seu relatório sobre a regulamentação da Emenda 29 (PLS 121 - complementar). Na semana passada, o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP) havia oferecido a ele um prazo de 24 horas para apresentar seu parecer ao Plenário. O prazo não foi cumprido. A inversão de pauta foi alvo de protestos veementes das lideranças da oposição, a senadora Marinor Brito (PSOL-AP), Alvaro Dias (PSDB-PR) e José Agripino (DEM-RN). O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) chegou a apresentar uma questão de ordem, com base no Regimento Interno, segundo a qual a regulamentação da Emenda 29 teria preferência, por já ter sua discussão iniciada em sessão anterior. O presidente do Senado, José Sarney, afirmou que a matéria não estava devidamente instruída, não tendo então sua discussão iniciada. Demóstenes Torres acusou veementemente o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RO), e a Mesa, de descumprirem um acordo de líderes. O presidente do Senado lembrou a Demóstenes já ter acertado com a oposição que o Código Florestal teria preferência à regulamentação da Emenda 29. Demóstenes, apoiado por Marinor Brito, manteve sua discordância em relação à decisão de Sarney. O Palácio do Planalto tenta jogar a votação do PLS relatado por Humberto para o ano que vem, na tentativa de reduzir a previsão de receita da saúde. Atualmente o texto estima que 10% de toda a receita da União seja direcionada a essa área, mas o governo insiste não ser possível. Fonte: Agência Senado

5.12.11

Praga da seringueira: pesquisador da Empaer recomenda clones resistentes

A praga foi encontrada pela primeira vez no município de Belterra, no Estado do Pará
Com objetivo de recomendar clones resistentes à broca da seringueira (Tapuruia felisbertoi), doença que apareceu no ano de 2008, no município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), causando prejuízo econômico, redução na produção de látex e diminuição da área de exploração da planta, o pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Eliazel Vieira Rondon, desenvolve um projeto que virou tese de mestrado, monitorando 20 clones, sendo 13 brasileiros e 7 clones orientais para controlar a infestação da praga nos seringais. O inseto também foi encontrado nos municípios de Juína, Rosário Oeste e São José do Rio Claro. Para acompanhar o comportamento da broca foram instalados experimentos no Centro de Pesquisa da Empaer, em Sinop. Foi constatado que o clone RRIM 725 foi o que teve maior infestação de insetos, seguindo dos clones IAN 2878, IAN 6721, IAN 2903 e outros. Os clones que estão sendo indicados para plantio e não foram atacados pela broca são: FX 3864, FX 3988, IAN 2878, IAN 6721, IAN 2903, DT1 PB 235 e RRIM 600 (o mais plantado no Estado). Conforme Rondon, a praga da seringueira causa preocupação devido à falta de literatura existente no País e submete a planta a sangria precoce, o que torna vulnerável ao ataque de doenças. Ele explica que as larvas raspam a árvore e ao penetrar na casca atinge os vasos laticíferos, provocando perda de látex, destruição da casca e comprometendo sangrias futuras. Os insetos adultos emergem no período chuvoso e após o acasalamento a fêmea deposita os ovos na casca da seringueira e morre. O inseto Tapuruia Felisbertoi que possui de 10,5 a 18 mm de comprimento tem a seringueira como a única espécie de planta hospedeira. A praga foi encontrada pela primeira vez no município de Belterra, no Estado do Pará, e atualmente já foi localizada no Estado de Goiás. Para combater o inseto, além da utilização dos clones resistentes e aplicação de inseticidas é importante ter um manejo adequado. "É necessário realizar a adubação da capina roçada, não deixar resto de desbrota e fazer a aplicação de inseticidas para controlar o inseto", explica Rondon. Segundo o pesquisador, a monocultura tem sido apontada como uma grande vilã para o ecossistema facilitando o ataque de doenças. As principais pragas encontradas na seringueira no Estado são mandarová, mosca-branca, vaquinha, cochonilha, pulgão, percevejo-de-renda, saúva e cupim. O pesquisador faz mestrado, na cidade de Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul, com a orientação do professor, Silvio Fávero. BORRACHA Com uma produção de 27 mil toneladas de borracha por ano e uma área de 46 mil hectares de seringueira (dados do IBGE), o Mato Grosso está classificado em terceiro lugar no ranking nacional em área plantada. A indústria de pneumáticos consome aproximadamente 80% da borracha produzida, imprescindível na fabricação pneu, câmara de ar, luvas cirúrgicas e outros. O Brasil produz apenas 1% e importa 64% dos países asiáticos. O Estado de São é o maior produtor. Fonte: portaldoagronegocio.com.br

4.12.11

Código Florestal exigirá recuperação de área 30% maior do que São Paulo

Com a revisão na proposta, meta agora é cortar emissão de 8,8 bi de toneladas de carbono Simulações feitas com base na proposta que vai ao plenário do Senado na semana que vem mostram que a reforma do Código Florestal exigirá a recuperação da vegetação de 324 mil quilômetros quadrados desmatados nas propriedades rurais do País - uma área 30% maior do que o território do Estado de São Paulo. Convertida em emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, a recuperação de áreas desmatadas irregularmente em um cenário ainda mais conservador representará quase seis vezes o compromisso de corte de lançamento de carbono assumido pelo Brasil para 2020 em relação às emissões estimadas para essa data. Segundo a contabilidade feita pelo secretário nacional de Mudanças Climáticas, Eduardo Assad, a recuperação de áreas desmatadas representará o corte de emissão de 8,8 bilhões de toneladas de carbono equivalente. “Mesmo que fosse capturado apenas 1,8 bilhão de toneladas de carbono, continuaria sendo um resultado absolutamente extraordinário, mas a avaliação é que chegará a 8,79 bilhões”, avalia Assad. O cenário com que ele trabalhou leva em conta a recuperação de 240 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa. Esse cenário não considera o plantio de espécies exóticas, liberado em até 50% do total da reserva legal. No combate aos efeitos do aquecimento global, o Brasil se comprometeu a cortar a emissão de cerca de 1,2 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa até 2020. O compromisso é objeto de lei aprovada pelo Congresso em 2009, às vésperas da Conferência do Clima da ONU, em Copenhague. Consequências. A contabilidade preliminar feita no Ministério do Meio Ambiente é a primeira tentativa de traduzir os efeitos da reforma do Código Florestal. Números precisos vão depender de informações que nem Congresso, o governo ou a academia dispõem ainda sobre a situação atual de proteção ambiental das propriedades rurais e detalhes das exigências de recuperação da vegetação, que resultarão dos futuros programas de recuperação ambiental. Ambientalistas criticam a reforma do Código Florestal justamente pela parcela das propriedades privadas já desmatadas que não terá a vegetação recuperada. Estima-se em aproximadamente 900 mil quilômetros quadrados a área já desmatada que deveria estar protegida na forma de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal, que varia de 20% a 80% dos imóveis rurais, dependendo do bioma em questão. A maior parte do chamado “passivo ambiental” entre 64% e 74%, aproximadamente, não será recuperada, conforme as regras estabelecidas pela reforma do Código Florestal em análise no Congresso, ainda de acordo com simulações preliminares do Ministério do Meio Ambiente. A versão do texto que irá à votação considera consolidadas parte das Áreas de Preservação Permanente já ocupadas e áreas de desmatamento que seguiram regras em vigor na época do corte. A reforma tampouco exigirá das pequenas propriedades, com até 4 módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, variando de acordo com o município), que recupere a Reserva Legal. O Estado do Amapá, que tem mais de 70% de seu território ocupado por áreas protegidas, como territórios indígenas, poderá reduzir para 50% a área de Reserva Legal das propriedades, ainda de acordo com o texto. Já os ruralistas investiram para que todas as áreas já desmatadas pelo menos até 2008 tivessem a ocupação reconhecida como legal. Com isso, não haveria recuperação de vegetação em áreas já ocupadas por atividades agrícolas ou pela pecuária. O que mais contraria defensores do agronegócio é a exigência de recuperação de pelo menos 15 metros da vegetação nativa às margens de rios mais estreitos. Essa exigência chega a 100 metros às margens de rios mais largos, onde a regra é preservar 500 metros. As regras para recuperação da vegetação nativa exigirão um esforço grande para saírem do papel, a começar pelo Cadastramento Ambiental Rural das propriedades rurais, uma espécie de raio X da situação de proteção ambiental dos imóveis. Caberá à União estabelecer regras gerais para os programas de recuperação ambiental, que não poderão ser flexibilizados pelos Estados. O novo Código Florestal prevê o corte de financiamento oficial às propriedades que não se regularizarem no prazo de cinco anos. Fonte: Estadão

3.12.11

SERINGUEIRA: IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO ANTECIPA EM ATÉ 2 ANOS PERÍODO DE SANGRIA DA ÁRVORE

Produtores de São Paulo e de Goiás já estão conseguindo antecipar a sangria dos seus seringais, em até dois anos.
Isto é possível com o uso da tecnologia de irrigação por gotejamento na implantação da cultura da seringueira, cuja adoção foi incentivada há cerca de quatro anos por pesquisadores do Pólo Alta Mogiana/APTA Regional, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), em parceria com produtores. O propósito deste trabalho era o de antecipar o início da sangria e acelerar o retorno do investimento, por meio de eventos de capacitação como palestras, cursos e dias de campo, diz a pesquisadora Elaine Cristine Piffer Gonçalves. “Nas nossas condições, os seringais entram em sangria com cerca de sete anos, quando a árvore atinge 45 cm de perímetro de tronco para 1,20 m de altura e 6 mm de casca. Em plantios irrigados, as árvores conseguem atingir estes valores aos cinco anos, enfatizando a importância desta nova tecnologia.” Neste período, foram instalados experimentos em propriedades particulares, como Fazenda Córrego do Ouro, em Pontes Gestal (SP), e fazenda do grupo Moraes Ferrari, no município goiano de Nova Crixás, além do próprio Polo Regional Alta Mogiana, em parceria com a empresa Netafim e com a UNESP-Jaboticabal. Em Nova Crixás (GO), por exemplo, 50% das árvores do seringal já foram colocados em sangria com 4,5 anos e 80% com 5,5 anos, conta Elaine. O uso desta tecnologia, além de garantir água suficiente para o desenvolvimento pleno das plantas e a homogeneidade do plantio, permite o parcelamento das adubações (quinzenais e/ou mensais), explica Elaine. “Isto faz com que ocorra maior aproveitamento por parte das plantas, economia de mão de obra e antecipação do processo de extração do látex. Os resultados preliminares dos experimentos realizados e daqueles em andamento no Polo Regional permitem inferir que a irrigação garante homogeneidade e diminui a porcentagem de perdas (de 8 a 10% no plantio normal para 1% no irrigado) das mudas de seringueira.” Além de Elaine, atua no projeto o pesquisador José Fernando Canuto Benesi, bem como pesquisadores da área de fitotecnia (vegetal). Competição de clones De acordo com a pesquisadora do Polo Alta Mogiana, está em fase de instalação, na Fazenda Cônego do Ouro (Pontes Gestal), experimento inédito com a finalidade de promover a competição entre clones nacionais (série IAC) e internacionais (originários de Índia, Malásia, Indonésia etc.), em parceria com o Instituto Agronômico (IAC-APTA) e o Viveiro Citrosol. Hoje, 80% dos seringais de São Paulo e do Brasil são baseados em plantios de um único clone (RRIM 600), explica a pesquisadora. “Se aparecer nova praga ou doença, e este clone não for suscetível, a cultura será comprometida.” O objetivo do projeto é ajudar futuramente na recomendação regionalizada de clones para o Estado, informa Elaine. “Este trabalho vem sendo feito há muitos anos pelo IAC, a fim de reduzir possíveis problemas fitossanitários e de alcançar maiores produtividades, em consonância com as características regionais e com os sistemas de produção e manejo adotados. Temos de considerar que o programa de melhoramento genético da seringueira é demorado – o horizonte é de 15 anos, no mínimo.” Cultura intercalar e consórcio No Polo Centro Norte/APTA Regional/SAA, o carro-chefe das pesquisas em seringueiras é o melhoramento genético, conduzido em parceria com o IAC, que se constitui de avaliação e criação de clones de seringueira. Fruto deste trabalho é o lançamento nos últimos anos de 14 clones, que são classificados em classes II e IIIA, de acordo com avaliações que provaram o seu mérito ao longo do tempo. Os clones da classe II (plantio em escala moderada) podem ocupar mais de 50% da área total de plantio da propriedade, enquanto os da classe IIIA (plantio em escala experimental) são recomendados para até 15% da área total, de acordo com o pesquisador Antonio Lucio Mello Martins. “Assim, pretende-se estimular a diversificação dos clones utilizados pelos agricultores de maneira a minimizar os perigos do uso de pouca variabilidade genética.” Mas já está sendo recomendada a adoção de alternativas de culturas intercaladas ou de consórcios, diz Antonio Lúcio. “Como a seringueira leva tempo para dar retorno, o produtor pode utilizar cultura intercalar para gerar renda até a seringueira produzir. Isto é possível até o quarto ano, antes de se criar sombreamento (fechamento da copa).” A diferença entre as duas técnicas é que a cultura intercalar (milho, amendoim, soja, mandioca etc.) produz temporariamente até a seringueira entrar em produção. Já no consórcio com seringueira a produção da outra cultura (urucum, café, limão etc.) estende-se por um período mais longo, até terminar a sua vida útil. Mas cresce a procura por plantas que suportam o sombreamento, conta Antonio Lucio. Já tem produtor utilizando palmeira juçara para explorar o fruto (fazer polpa). No Sítio São José, em Itajobi, o produtor Reinaldo Aparecido Gotardo - em parceria com a mãe Passion - experimenta limão em consórcio com a seringueira. Ele produz limão Taiti há 20 anos, quando abandonou o café. Atualmente, colhe cerca de cinco mil caixas por ano, que vende para a empresa Itacitros, de Itajobi. Há cerca de quatro anos, decidiu inovar, plantando 420 pés de limão Taiti e um ano depois implantou um seringal consorciado de mil árvores. O limão foi plantado com 14 metros entre linhas e 4 metros entre plantas, enquanto a seringueira tem média de 7 metros entre linhas e 2,7 metros entre plantas. A rua com limão tem 8 metros, para facilitar o manejo da cultura; já a rua de 6 metros não tem limão. A intenção de Reinaldo é levar o limão até a seringueira produzir (daqui 3 a 3,5 anos). Mas ele espera que o limão continue produzindo (apesar da tendência de declínio da cultura) mesmo com o sombreamento da seringueira. “A idéia é que o limão pague o custo da seringueira e que ainda sobre um pouco.” A decisão de fazer o consórcio partiu de projeto da prefeitura municipal que forneceu mudas subsidiadas a agricultores familiares (limão por 50% do valor de mercado e seringueira por R$ 1,00). Reinaldo já está colhendo limão há dois anos e meio (cerca de 500 caixas por ano). Já a condução do cultivo da seringueira é feita com assistência do técnico agrícola Renato Arantes, da empresa Debor Borracha, que foi estagiário do Polo Regional Centro Norte. Basicamente, ele fornece orientação sobre adubação e combate a doenças, conta Reinaldo. Competição da braquiária De volta a Colina, projeto, desenvolvido no período 2008-2010, concluiu que o capim braquiária compete muito com a seringueira e retarda o desenvolvimento da cultura e a consequente entrada em sangria, quando não é manejado adequadamente. Trata-se do projeto “Estudo dos efeitos da faixa de controle e dos períodos de interferência da brachiaria decumbens e seus reflexos na implantação da cultura da seringueira”, coordenado por Elaine Gonçalves, em parceria com o professor Pedro Alves (UNESP-Jaboticabal) e o apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que resultou em dissertação de mestrado do aluno Caio Guzzo. Em áreas onde não se faz o controle da braquiária no primeiro ano de plantio, explica Elaine, ocorre redução de até 57% na altura das plantas e de 42% com relação ao perímetro (a planta desenvolve menos). Assim, recomenda-se que seja mantida uma faixa mínima, no primeiro ano de implantação, de 50 cm de cada lado da linha de plantio livre de plantas daninhas que competem com a seringueira. Esta faixa aumenta de acordo com o desenvolvimento da cultura. Os resultados de pesquisas com seringueira são divulgados em eventos regionais ou no ciclo de palestras sobre heveicultura paulista, realizado a cada dois anos pela comissão técnica de seringueira do Estado de São Paulo (da SAA), em parceria com a Associação Paulista de Produtores de Borracha (APABOR). Também são promovidos, duas vezes por ano, cursos de sangria e de produção de mudas, para suprir a falta de mão-de-obra no mercado. Em Pindorama, Antonio Lucio destaca, na área de fitotecnia, estudo concluído em 2009, que define clones de seringueira para a produção de sementes em porta-enxerto. Outro trabalho, terminado na safra 2008/09, define a utilização de leguminosas na formação de seringueira. Em andamento, ele cita o estudo da freqüência de sangria e da concentração de estimulantes (hormônio para aumentar a produção da seringueira) com o clone comercial PB-235. Também se encontra em andamento projeto de análise da qualidade do látex em parceria com a Embrapa e o IAC. Jardins clonais Antonio Lucio destaca, ainda, o jardim clonal do Polo Regional, que fornece borbulhas dos vários clones comerciais e garante a característica genética de novos pomares, além de material genético para experimentação. “Os produtores buscam, cada vez mais, borbulhas nos jardins clonais dos Polos Regionais Centro Norte (Pindorama), Alta Mogiana (Colina) e Noroeste Paulista (Votuporanga). Estão para ser regulamentadas normas de produção de mudas de seringueira, o que vai aumentar a importância dos jardins clonais.” O valor da produção paulista de borracha é de R$ 514,75 milhões, o que coloca o setor na 14ª posição no Estado, segundo estimativa preliminar do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA). A produção do seringal em 2010, nas regiões de São José do Rio Preto, Barretos e Catanduva - onde se localizam os Polos Regionais Noroeste Paulista, Alta Mogiana e Centro Norte - foi de 64,28 milhões de kg de coágulo, pouco menos da metade dos 132,64 milhões de kg de coágulo obtidos no Estado. Fonte: apta.sp.gov.br

2.12.11

Brasil é sexto maior emissor de gases do planeta, aponta análise

Metade dos gases estufa é gerada por cinco países, dois deles emergentes. Relatório foi divulgado nesta quinta-feira durante a COP 17, em Durban. Mais da metade de todas as emissões de carbono liberadas na atmosfera são geradas por cinco países, segundo um ranking de emissões de gases estufa publicado nesta quinta-feira (1) no qual o Brasil aparece na sexta posição. China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão lideram a lista, seguidos de Brasil, Alemanha, Canadá, México e Irã, de acordo com a lista, divulgada durante a COP 17, negociações climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) em Durban, África do Sul. Os primeiros dez países da lista são responsáveis por dois terços das emissões globais, acrescentou o documento, copilados pela empresa Maplecroft, da Grã-Bretanha, especializada em análise de risco. Três dos seis maiores emissores são gigantes emergentes que demandam energia e desenvolvem suas economias a uma velocidade vertiginosa. Em desenvolvimento A China, que superou os Estados Unidos alguns anos atrás no topo da lista, produziu 9.441 megatoneladas de CO2-equivalente (CO2e), uma medida que combina dióxido de carbono (CO2) com outros gases aprisionadores de calor, como metano e óxido nitroso. O método de cálculo utilizado combinou números de 2009 para o consumo de energia com números estimados para 2010. A maioria das emissões dos países é de dióxido de carbono, graças à enorme demanda de energia. O uso de energias renováveis está aumentando, mas continua pequeno em comparação com o de combustíveis fósseis. A Índia produziu 2.272,45 megatoneladas de CO2e, parte significativa de metano gerado na agricultura. "Embora o uso per capita de energia na China e na Índia seja relativamente baixo, a demanda em geral é muito grande", explicou Chris Laws, analista da Maplecroft. "Quando combinado com o alto uso de carvão e outros combustíveis fósseis, isto resulta em grandes emissões nos dois países", acrescentou. A produção brasileira, de 1.144 megatoneladas derivados do uso energético, seria significativamente maior se o desmatamento fosse levado em conta. De acordo com informações do Deter, divulgadas em outubro passado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a região denominada Amazônia Legal perdeu no ano passado 7 mil km² de sua cobertura vegetal original. O índice é o menor desde que a medição foi iniciada, em 1988. Potências Entre as economias avançadas, os Estados Unidos - o primeiro país em emissões per capita entre as grandes potências - produziram 6.539 megatoneladas de CO2e. A Rússia, com 1.963 megatoneladas, ficou em quarto. Suas emissões caíram após a derrocada da União Soviética, mas espera-se que subam. No Japão, onde a geração é de 1.203 megatoneladas de CO2e, os temores de segurança com relação à energia nuclear levaram a uma maior dependência em combustíveis fósseis, e um pico em emissões de carbono, disse Laws. Ele destacou, no entanto, que o governo japonês anunciou sua intenção de preencher a lacuna energética com fontes renováveis. "É improvável que a tendência de aumento das emissões de gases efeito estufa seja mitigada em médio e longo prazos", relatou. O índice dos 176 países, com base nos níveis anuais de emissões de gases de efeito estufa, combina dados sobre as emissões de CO2 de uso energético e emissões de gases não CO2. Os dados vieram de várias fontes, entre elas a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). *Com informações da France Presse Fonte: G1

1.12.11

IMA apresenta nova tecnologia ao setor florestal brasileiro

Aplicações LiDAR, da BLOM, representam boas possibilidades para melhoria das informações na gestão dos ativos florestais Um encontro promovido em São Paulo pela IMA Gestão e Análise Florestal teve por objetivo introduzir um novo player na área de sensoriamento remoto e LiDAR (Light Detection And Ranging) no Brasil, a empresa Blom. A reunião contou com a presença de representantes das maiores empresas florestais do Brasil. O encontro de três horas foi basicamente a apresentação da empresa Blom e da tecnologia LiDAR que mostra agora aplicação em caráter comercial. A Blom é uma empresa Norueguesa com sede em Oslo e é a maior empresa do setor na Europa, tendo aero-levantado países inteiros como Itália, Suécia, Finlândia, e parte de outros, possuindo, além disso, expertise de mais de dois milhões de hectares de florestas inventariadas por meio de LiDAR. A Blom breve se instalará no Brasil, tendo a IMA como representante comercial, e pretende atuar de maneira forte neste segmento, como já faz no Chile e no Uruguay. Os produtos e resultados por eles apresentados relativos a inventários florestais mostraram níveis de precisão equiparáveis ou superiores aos métodos tradicionais, além de possibilitar vários produtos agregados a este. O interessante da tecnologia é a gama de produtos gerados com um só voo. O modelo digital do terreno sem vegetação, imagens digitais de altíssima resolução e infravermelho, nuvens de ponto Laser que permitem obter a altura das árvores, correlação diamétrica pelas copas, por algoritmos volume por estratos, área basal, dentre muitos outros. Fonte: Painel Florestal
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