30.9.11
Alemães vão investir em energia e florestas no Brasil
29.9.11
Relação entre agricultura familiar e Código Florestal é analisada
Empurrados para o centro dos debates, produtores familiares adotaram posicionamentos distintos: uma parte das organizações se aproximou do discurso ambientalista, e outra aliou-se às propostas de flexibilização da lei
Por Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis
Além de suscitar debates acalorados entre ambientalistas e ruralistas nos últimos dois anos, a proposta de mudanças no Código Florestal acabou também no centro da pauta das organizações e movimentos da agricultura familiar. Os pequenos produtores foram insistentemente citados pela bancada ruralista no bojo das argumentações utilizadas para defender a pretensa "necessidade" de flexibilização imediata das leis ambientais.
Empurrada, assim, para o centro dos debates, a agricultura familiar também adotou internamente posicionamentos distintos, com parcela das organizações mais próxima ao discurso ambientalista, e outras mais aliadas às propostas de mudanças na legislação vigente.Os debates sobre o Código Florestal também evidenciaram, grosso modo, duas propostas distintas de modelo para a produção familiar: por um lado, a defesa de práticas agroecológicas, policultivos, sistemas agroflorestais e utilização sustentável e integrada dos recursos naturais; e, por outro, uma agricultura mais tecnificada e integrada ao mercado de commodities.
Mais próxima ao processo produtivo do agronegócio, esta segunda parcela - uma "classe média" da agricultura familiar que atualmente está no centro das disputas da reforma sindical entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) - tem sido mais favorável ao texto aprovado na Câmara e atualmente em apreciação no Senado. Já os movimentos sociais, em especial os ligados à Via Campesina - que reúne diversas organizações do campo -, têm proposto adaptações e uma maior inter-relação entre as políticas ambientais e agrícolas, sem mudanças nas garantias de proteção ambiental.
Independente das diferenças internas, porém, o setor familiar convergiu na defesa da adoção de uma diferenciação entre pequenos agricultores e o agronegócio no novo Código Florestal. A idéia é que esta posição, negociada com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), seja apresentada e negociada pelo governo na apreciação da matéria já em curso no Senado.
Neste novo relatório produzido pelo Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis da ONG Repórter Brasil, os pesquisadores entrevistaram especialistas e lideranças do governo, dos agricultores e de organizações ambientalistas para compor um diagnóstico sobre a agricultura familiar do país, que produz 70% dos alimentos nacionalmente consumidos, mas que também concentra boa parte dos pobres brasileiros.
Para ler a íntegra do relatório, acesse:www.reporterbrasil.com.br/documentos/agricultura_familiar_2011.pdf
Fonte - http://www.reporterbrasil.com.br
Ministério seleciona instituições para atuarem na cadeia extrativista
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, na última semana, dez editais para contratar instituições sem fins lucrativos que atuem na promoção de dez Arranjos Produtivos Locais (APLs)
Fonte: MMA
28.9.11
Minhocas invasoras prejudicam florestas
O problema, na verdade, ocorre até mesmo em áreas não muito distantes umas das outras
Fonte: Painel Florestal
27.9.11
Eco-Reto 2012
O Eco-Reto é um concurso organizado pela YABT e PepsiCo para promover a inovação ambiental na América Latina e no Caribe.
Se voce tem entre 13 a 35 anos, envie seu projeto e faça parte dos desafios TICAmericas 2012.
Para mais informações clique aqui
Fonte: ar.pepsimundo.com/promocion/eco-reto-2012/
26.9.11
Código Florestal pode ser votado em 20 dias na CCT e com avanços, acredita Eduardo Braga
O projeto de reforma do Código Florestal poderá ser votado em até 20 dias na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), já com contribuições para o aperfeiçoamento do texto.
Fonte: Iara Guimarães Altafin / Agência Senado
24.9.11
Mitos e verdades sobre o plantio de eucalipto
O eucalipto, em muitos aspectos, não é tão diferente de outras culturas, inclusive de plantas nativas.
De acordo com o eng.º florestal Marcos Orlando de Oliveira, o eucalipto é como outra monocultura qualquer. O fato de ser exótico não o torna pior que o arroz, a batata, a laranja, a soja, que também são exóticos e que ocupam muito mais áreas em nosso país.
Consumo de água
Muitos acreditam, por exemplo, que essa árvore seca o solo, o consumo de água dessa planta é semelhante ao de algumas espécies nativas. A profundidade de suas raízes não atingem extensão suficiente para prejudicar os lençóis freáticos. Essa floresta, como qualquer outra, ajuda na retenção de água da chuva no solo e na redução da erosão e do assoreamento.
“A cultura do eucalipto, como toda cultura agrícola, causa impactos ao ambiente, mas comparativamente, pode ser vantajosa em boa parte dos aspectos”, afirmam Haroldo Paiva e Laércio Jacovine, professores do curso Cultivo de Eucalipto em Pequenas Propriedades, elaborado pelo CPT – Centro Produções Técnicas.
Esses especialistas defendem que o consumo de água pelo eucalipto é igual ao de outros produtos agrícolas como café, cana-de-açúcar e frutas cítricas. Sendo assim, o problema pode não estar na espécie escolhida, mas sim no sistema de cultivo.
Fertilidade do solo
Existe também a ideia de que o eucalipto provoca a redução da fertilidade do solo, contudo é necessário cuidado com essa afirmativa. Os pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa, Haroldo Paiva e Laércio Jacovine, acreditam que em relação a plantações de alguns produtos agrícolas, como o milho, o impactos causados pelo eucalipto são menores.
Os especialistas acrescentam que nessa cultura há um baixo uso de insumos, o que reforça o fato de que essa atividade contamina menos o solo que outras.
No que diz respeito a essas desvantagens da monocultura, uma opção para minimizá-las é optar por projetos utilizando sistemas agroflorestais, “que combinam o plantio de árvores com culturas agrícolas. São menos lucrativos, mas muito mais sustentáveis ambientalmente falando”, declara o eng.º florestal Marcos Orlando de Oliveira.
Preservação de matas nativas e acúmulo de carbono
Uma grande contribuição das florestas de eucalipto é que essas plantações impedem que remanescentes de árvores brasileiras, muitas vezes, em extinção, sejam exploradas. As matas de eucalipto substituem as nativas, fornecendo no lugar delas a matéria-prima que alimenta as fábricas de papel, carvão e móveis.
O eucalipto também colabora para o aumento do estoque de carbono em todos os reservatórios de biomassa, por absorver eficientemente grandes quantidades de CO2, na fase de crescimento das árvores. Isso ajuda na redução de poluentes na atmosfera e também no equilíbrio climático.
Fonte: Portal AGropecuário, adaptado por Painel Florestal
23.9.11
Pequeno produtor entra na busca pelo selo verde
A tendência é puxada por multinacionais, que aumentam as exigências sobre a origem da matéria-prima junto à cadeia de suprimento.
Aumenta o número de pequenos e médios produtores que investem em reflorestamento e se submetem a rígidos critérios ambientais e sociais para ter o selo verde e se diferenciar. A tendência é puxada por multinacionais, que aumentam as exigências sobre a origem da matéria-prima junto à cadeia de suprimento. No Brasil, há 6,5 milhões de hectares de plantios florestais, principalmente com eucalipto, quase o dobro da área do Estado do Rio de Janeiro. Do total, 57% têm certificação socioambiental, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf).
O destaque está no setor de celulose e papel, no qual um terço da produção é abastecida por madeira de produtores independentes com garantia de compra e assistência técnica pelas indústrias. Dos 2,2 milhões de hectares de florestas mantidas pelo setor, 77% têm certificação, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel.
Na pressão por produtos com menor impacto ambiental e social, é crescente a busca pelos selos, envolvendo áreas de plantio e produção fabril. Das caixas de pizza e outras embalagens aos impressos bancários, livros e compensados para a construção civil, o Brasil deverá atingir até o fim do ano a marca de 800 produtos de origem florestal certificados, segundo projeção do Forest Stewardship Council (FSC), duas vezes e meia a mais do que em 2009. "O crescimento é impulsionado mais pelas políticas corporativas de compra do que pela consciência do consumidor", explica Fabíola Zerbini, secretária-executiva do FSC Brasil.
Multinacionais impõem metas de produção sustentável. A Unilever atingiu no Brasil o objetivo global, fixado para 2015, de ter 75% do papel e papelão das embalagens com selo verde. A Tetra Pak emprega matéria-prima com práticas socioambientais em todas as caixas de suco, leite e outros alimentos comercializados no mercado interno, índice superior ao alcançado no resto do mundo.
"Mesmo empresas que não usam insumo florestal buscam parcerias para difundir o selo e as práticas ambientais a ele atreladas", afirma Fabíola, citando a AkzoNobel, detentora da marca de tintas Coral. A empresa produz verniz para madeira e iniciou um trabalho com o FSC para promover políticas para a compra de materiais com origem sustentável, aumentando a escala da certificação.
Na agricultura, o selo expande-se na produção de café, principalmente para exportação. Cerca de 10% dos cafezais da principal região produtora brasileira, o Cerrado mineiro, têm o emblema Rainforest Alliance Certified, exigido por grandes compradores europeus, americanos e japoneses.
A expectativa é expandir as práticas ambientais e sociais na produção de cacau, que atinge o melhor preço dos últimos 30 anos. Além da certificação de fazendas no Sul da Bahia, a estratégia é promover mudanças junto a pequenos produtores, como acontece em São Felix do Xingu, no Pará, que tem um dos maiores índices de desmatamento da Amazônia. O Imaflora conduz um projeto para o cultivo do cacau com práticas ambientais reunindo 40 associados à Cooperativa Alternativa dos Pequenos Produtores Rurais e Urbanos. Em Gandu, na Bahia, 83 produtores da cooperativa são capacitados para proteger os recursos hídricos e melhorar a condição de segurança dos trabalhadores.
Fonte: Painel Florestal/ Valor Econômico
22.9.11
Código Florestal é aprovado na CCJ
Código Florestal deve ir à sanção até novembro, prevê Moreira Mendes
17.9.11
ONU mostra como países podem acessar fundos do clima
A criação de ferramentas para investir no combate às mudanças climáticas como o Fundo Verde Climático (GCF) pode parecer a solução para o aquecimento global, mas é apenas o primeiro passo para resolvê-lo. Segundo o novo guia da ONU sobre a gestão de financiamentos climáticos, apesar da arrecadação para lidar com o problema estar acontecendo, poucos países sabem de fato como conduzir seus fundos e onde buscar dinheiro para o clima. Com o lançamento do relatório, espera-se que os países avancem mais uma etapa para decidir a questão. O documento, intitulado Blending Climate Finance through National Climate Funds (algo como Harmonizando as finanças climáticas através dos fundos climáticos nacionais) e lançado nesta quarta-feira (14), indica que hoje em dia, há mais de 50 fundos públicos, 45 mercados de carbono e mais de seis mil fundos de capital privado para arrecadar dinheiro para as ações climáticas. “Através dos fundos climáticos nacionais, os países podem acessar mais financiamentos e acelerar sua resposta às mudanças climáticas. Isso pode ser uma grande contribuição para manter o mundo em um caminho mais limpo, equitativo e sustentável”, declarou Olav Kjorven, diretor de políticas de desenvolvimento do PNUD. No entanto, apesar do grande número de mecanismos climáticos, muitos países não sabem como e onde buscar financiamentos para as ações climáticas em seus territórios, e como administrá-los uma vez que eles são arrecadados. “Os requerimentos, processos e relatórios associados com os muitos fundos podem ser confusos e opressivos. Países são confrontados com o desafio de como identificar quais fundos são apropriados para eles, como coordenar as ações financiadas por eles, e como desenvolver os métodos para monitorar e avaliar os resultados”, explica o guia. “Os países estão começando a pensar ‘Como podemos nos preparar para isso? Como podemos ser os primeiros? Como podemos ter certeza de que dispomos de tudo para acessar esses fundos rapidamente? ’”, ilustrou Cassie Flynn, especialista em políticas de mudanças climáticas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Por isso, o PNUD desenvolveu o documento como forma de auxiliar as nações, em especial as emergentes, a procurarem e encontrarem financiamentos para seus projetos de combate às mudanças climáticas. “Se as pessoas (doadores e sociedade civil) souberem onde os fundos estão, como eles são canalizados, e que então há critérios específicos para que os fundos sejam monitorados, reportados e verificados, acho que vai se trilhar um caminho para a transparência”, afirmou Flynn. “Queremos que todos sejam capazes de acessar esses fundos, e realmente aperfeiçoar o uso deles. Queremos que a extensão desse dinheiro... seja a maior possível, e que chegue aos países que realmente precisam disso”, acrescentou a especialista. E o momento parece ser realmente propício para os financiamentos deste tipo. De acordo com o PNUD, entre 2009 e 2010 a arrecadação para projetos de energia limpa aumentou 30%, batendo o recorde de US$ 243 bilhões. “Estamos agora em um período muito importante das mudanças climáticas; os países estão prometendo mais dinheiro do que nunca”, disse Flynn. E segundo ela, “não se trata apenas da quantidade de dinheiro, mas também de como o dinheiro é usado e quão facilmente ele pode colocar as ações reais em prática”. No entanto, o documento aponta que ainda há muitas disparidades na distribuição destes fundos. Para se ter uma ideia, apenas 10% do total de investimentos arrecadados foram aplicados em países fora do grupo das 19 maiores economias do mundo e a União Europeia (G20). “É espantoso, considerando quanto dinheiro há na jogada – há uma diferença real entre quais países estão coletando esses fundos e quais países estão sendo capazes de acessá-los. Infelizmente nem todos os países têm o mesmo acesso a eles”, lamentou Flynn. Mas o PNUD espera que o lançamento do guia ajude os países a aperfeiçoarem a gestão do financiamento climático. “Estamos dando aos governos uma receita de como acessar mais financiamentos e como melhorar a gestão de atividades de mudanças climáticas. Esse guia pode mudar fundamentalmente a forma como os governos planejam, financiam e aplicam suas políticas climáticas”, definiu Kjorven. O GCF e os investimentos privados O lançamento do guia do PNUD vai ao encontro da recente declaração do Comitê de Transição do Fundo Verde Climático, que afirmou que o projeto do mecanismo, que deve entrar em vigor em 2012, está fazendo progresso. Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), disse, no encontro de três dias do Comitê em Genebra, na Suíça, que os avanços foram feitos no sentido de como a ferramenta irá funcionar na prática. “A rápida operacionalização do Fundo Verde Climático será especialmente importante para os países emergentes vulneráveis, já que uma parte significativa do novo financiamento multilateral para a adaptação deve passar pelo Fundo”. Figueres também enfatizou a importância do setor privado no combate às mudanças climáticas através do investimento nos fundos e do financiamento a projetos climáticos e tecnologias limpas, dizendo que as empresas precisam dar um “salto gigante” para fazer esses investimentos. “Um grupo de companhias sérias tem uma voz muito mais forte e opera em mais unissonância, mas ainda está preso a tecnologias e combustíveis de ontem. Se você não tem uma voz igualmente orquestrada, os governos vão tomar decisões tímidas”, ressaltou a secretária executiva da UNFCCC. Ela citou ainda que a crise econômica não deve servir como desculpa para desestimular ou interromper o investimento em alternativas limpas. “O salto gigante tem que se basear na visão, na disponibilidade de capital, na capacidade executiva e no apoio político”. Apesar da recessão, uma análise da instituição Carbon Disclosure Project publicada nesta quarta-feira sugere que há uma forte correlação entre alto desempenho financeiro e o engajamento climático. No entanto, Ian Cheshire, diretor executivo de varejo do Grupo Kingfisher, acredita que ainda não há muito investimento privado para combater as mudanças climáticas pois este é um segmento que ainda é considerado arriscado. “Muitas companhias não estão correndo riscos suficientes porque elas não têm confiança suficiente de que investimentos climáticos possam fornecer retornos adequados. Precisamos de uma diferença de salto gigante, o que vai contra a natureza de muitas empresas, e isso pode ser o problema”, sugeriu Cheshire. Fonte: Carbono Brasil
16.9.11
Fibria lança versão iPad de relatório de sustentabilidade
15.9.11
Estudante de Brasília vai capacitar catadores para fabricação de móveis com madeira reciclada.
14.9.11
Google está mapeando a Floresta Amazônica
13.9.11
MG é o estado com mais focos de incêndios em setembro, diz Inpe
“Só Brasil e EUA dão segurança ao mercado de carbono”
12.9.11
Materiais orgânicos da própria floresta ajudam a reduzir erosão do solo
11.9.11
Multas por sementes piratas sobem 15% em 2010
10.9.11
CCJ discute mudanças no relatório de Luiz Henrique ao Código Florestal
8.9.11
Código Florestal
Asssistimos nos últimos meses a um dos mais importantes debates para o futuro do nosso país.
A votação do código florestal por si só, pode ser considerada um avanço. Afinal, as leis que tinhamos sobre o assunto formavam uma verdadeira colcha de retalhos ora resvalando para a dubiedade e em outras oscilando entre o rigor excessivo (que desemboca no descumprimento, ou a frouxidão, que incentiva a impunidade).
Diante disso a clara definição de regras vai nos permitir projetar de maneira mais segura o futuro.
É evidente que existem excessos como é o caso da chamada emenda 164 que corre o risco de acobertar ilegalidades ao isentar de punição todo e qualquer tipo e porte de exploração.
Por outro lado, há inúmeros ganhos. O primeiro é a proteção a agricultura familiar dando a chance de uma sobrevivência no campo a milhões de produtores que de outra forma viriam engrossar a legião de verdadeiros refugiados que durante décadas se formou nas periferias das grandes cidades.
Ganha a sociedade na medida que cria formas de cadastrar e fiscalizar cada empreendimento produtivo, e aqui não estamos somente a falar de agricultura, embora esta esteja sob o foco, devemos nos lembrar também da mineração, da indústria e de todos os setores que ocupam o território nacional.
As obrigações criadas ou reenfatizadas pelo novo código, parecem mais próximas da realidade e portanto alcançáveis. Todos sabemos que quando isso acontece, há uma maior disposição de todos para buscar tais metas.
É inegável que temos hoje um país abastecido, que produz fartamente para o nosso consumo além de gerar admiráveis excedentes de comida para a exportação.
Não podemos ser ingênuos. Não existe espaço para debate ambiental num país de famintos.
Se ainda temos pessoas na extrema miséria, a culpa é da má distribuição da renda e não da eventual ineficiência da produção.
Portanto, devemos celebrar e diria até mesmo comemorar a evolução de um assunto na esfera política – a mesma que criticamos habitualmente pela falta de conteúdo - pelo fato de que o Brasil não pode ficar sendo comandado de fora por países que não tem condições morais de falar em meio ambiente e sim ter a capacidade de se colocar no mundo como um extraordinário produtor de alimentos com alta tecnologia mas se constituindo na forma mais sustentável de desenvolvimento.
Claudia Cataldi é jornalista e apresentadora do Programa Responsa Habilidade
claudiacataldi@responsahabilidade.org.br
/meio-ambiente-artigos/codigo-florestal-5164652.html
Perfil do AutorClaudia Cataldi é Presidente do Instituto Responsa Habilidade. Jornalista, publicitária, com PÓS-MBA em Marketing pela Coppead/UFRJ, pós-graduada pela ONU Habitat em Israel em Desenvolvimento Sustentável e pela EPPG, Escola de Políticas Públicas e Governo do IUPERJ – Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro.
Apresenta o programa Responsa Habilidade, na Rede Bandeirantes de Televisão, o qual idealizou e produz. Além da TV, Claudia figura em diversas rádios cariocas como na Rádio Fluminense, com o programa Claudia Cataldi, na Rádio Band FM de Campos dos Goytacazes, com o Conexão Rio, e é comentarista na Rádio Tupi, assim como na Rádio Nacional.
Incansavelmente empreendedora Claudia Cataldi possui uma ligação direta com a Responsabilidade Social, e desde que despertou a vontade intrínseca de fazer um mundo melhor – lema de seu programa - dedica-se ao fomento da prática de ações sociais e ao intercâmbio de experiências entre agentes do Terceiro Setor.
Sua caminhada profissional ultrapassa as fronteiras nacionais e já deixou impressas suas marcas no exterior, quando integrou equipes coorporativas na Encore Enterprise, empresa de Nova York, EUA e durante cinco anos, foi diretora da CCEBIS S.A. de C.V. Telecomunicações, em Cancun, México. Além de ter ministrado palestra na Itália – Forest and Climate Change - FAO.
Por dois anos morou em Cuba e lá desenvolveu projetos sociais junto às comunidades na área de saúde pública em Havana Velha, de onde trouxe a idéia de difundir e desempenhar as boas práticas de projetos sociais no Brasil.
Apaixonada por políticas sociais que visam construir um mundo melhor e mais humano, Claudia se especializou em Política Internacional, pela Dartmouth University, New Hampshire, E.U.A. Formada na língua inglesa pela Georgetown University em Washington, no mesmo país; na língua espanhola pela Faculdade La Salle em Cancun, México e em italiano pela Università di Catânia, Itália, a jornalista não se cansou quando os assuntos foram conhecer, aprender e realizar.
Atualmente, Claudia Cataldi integra a diretoria executiva da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – ADVB – seccionais Rio de Janeiro e Minas Gerais – ocupando o cargo de vice-presidente de Relações Públicas e Responsabilidade Social, respectivamente. E ainda é Membro do Conselho de Responsabilidade Social. De Meio Ambiente e de Agronegócios da Associação Comercial do Rio de Janeiro - ACRJ.
No vasto currículo ainda é possível encontrar a contribuição de Claudia Cataldi em alguns municípios do Rio como em Duque de Caxias, quando foi Secretária Municipal de Comunicação, Promoção, Eventos e Marketing e esteve à frente do desenvolvimento de projetos sociais entre os quais o "Gabinete Itinerante", que prestava serviço à comunidade local. Além de Vassouras e Cachoeira de Macacu, quando assumiu a assessoria de imprensa, em ambos. Pelo seu comprovado Know-How, a jornalista já foi convidada para fazer parte de Júris importantes como do Prêmio Mulher Empreendedora SEBRAE e do Top Social 2009.
Claudia Cataldi foi Gestora de Comunicação do Banco Mundial / Instituto Estadual de Florestas para o Projeto Integrado de Agro-Eco Sistemas e Bacias Hidrográficas; produtora Executiva da TV Record Rio, articulista e repórter esportiva do Jornal dos Sports.
Casada e mãe do Claus e do Luca, Claudia ainda consegue tempo para preencher as páginas da Revista Metrô Rio, da Revista Plurale e do site Ururau, veículos em que, também, agrega todo seu conhecimento e divide com os leitores as experiências vividas, os exemplos que conheceu e sua grande vontade de fazer um mundo melhor.
7.9.11
Medidas Fiscais Para Preservação Do Meio Ambiente
Medidas Fiscais Para Preservação Do Meio Ambiente
O meio ambiente se encontra em uma situação de plena escassez, portanto, devemos entender os males causados pelo fator econômico, e buscar soluções que propiciem recursos naturais duráveis, ou até mesmo invioláveis, para garantir o bem estar e a prevalência da humanidade, com esse objetivo, em 1972, surgiu os direitos de proteção do meio ambiente no âmbito internacional, que consagrou o fabuloso principio 01.
"O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade, e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio cuja qualidade o permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar e tem a solene obrigação de proteger e melhorar esse meio para gerações presentes e futuras".
No âmbito nacional a carta magna de 1988, demonstrou uma grande preocupação com o meio ambiente, instituindo em seu artigo 225, certa inquietação quanto às gerações futuras, deste modo podendo entender uma conscientização do poder constituinte, em estabelecer a norma legal. O legislador para tornar eficaz a redação do referido artigo, determina os benefícios fiscais para pessoas jurídicas, que estão em conformidade com os aparatos do meio ambiente, assim afastando a idéia de arrecadação de impostos fiscais, e atribuindo tratamento diferenciado a estas instituições.
No entanto, a forma de proporcionar pacificação no meio ambiente, é totalmente eficaz, para alcançar o resultado esperado, pois a diminuição ou extinção de tributos para empresas que adquirem métodos que não agridem o sistema ambiental gera a chamada tributação negativa, que carrega como efeito colateral a diminuição de preços dos produtos produzidos pela empresa beneficiada, deste modo além do desenvolvimento sustentável, a melhoria de vida da população é extremamente preservada.
De fato, as pessoas jurídicas que não desenvolverem técnicas para defender o meio ambiente, se encontrou em dificuldades para manter - se na concorrência econômica.
Vasta e fundamental são os princípios do direito ambiental, que servem de base para perseguir os objetivos a serem alcançados.
...Continue lendo em
Medidas Fiscais Para Preservação Do Meio Ambiente
/meio-ambiente-artigos/medidas-fiscais-para-preservacao-do-meio-ambiente-5194405.html
Perfil do Autor