30.9.10

Consulta pública para avaliação ambiental estratégica


Para receber sugestões e comentários, está sob consulta pública até o dia 12 de outubro de 2010, o texto preliminar das diretrizes do Ministério do Meio Ambiente para a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE).


Trata-se de um instrumento com orientações para facilitar a associação da questão ambiental no processo de planejamento das políticas públicas dos vários setores de governo.

A ideia é que o Brasil possua um instrumento voltado para sustentabilidade ambiental de programas, planos, projetos estruturantes, entre outros, e funcione como mecanismo facilitador no processo de decisão estratégica.

Com isso, a AAE permitirá fazer avaliação de risco, criar oportunidades e evitar situações de conflito, sempre que tenha implicações com mudanças climáticas, perda de biodiversidade, produção e segurança alimentar, unidades de conservação integral, uso compartilhado de recursos ambientais, entre outros assuntos.

A proposta em discussão ainda prevê a elaboração do Guia Metodológico para a Prática da AAE, no qual estarão expressos os fundamentos conceituais, técnicos e processuais para fazer a Avaliação Ambiental Estratégica.

Após o prazo de consulta pública, o Ministério do Meio Ambiente irá reunir as contribuições e publicar texto final.
Contribuições e sugestões poderão ser encaminhadas para cema@mma.gov.br até o dia 12 de outubro de 2010.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente

29.9.10

Corredor Ecológico no Vale do Paraíba recupera áreas degradadas


Escrito por Christina Leite   

A região deve ganhar nos próximos dez anos um Corredor Ecológico que pretende recuperar 150 mil hectares de áreas na Mata Atlântica 

Acredita-se que no início do século XX, o estado de São Paulo tinha 80% de seu território ocupado pela vegetação, porém o intenso processo de industrialização e os ciclos antropogênicos de café, cana e pastagem devastaram a maior parte do território. O estado conhecido como um grande centro econômico do Brasil, também possui altos índices de degradação ambiental, assim, em busca de reverter o quadro, a região do Vale do Paraíba, situada no leste do estado, deve ganhar nos próximos dez anos um Corredor Ecológico que pretende recuperar 150 mil hectares de áreas degradadas na Mata Atlântica, o que corresponde a 150 mil campos de futebol.
O termo Corredor Ecológico foi adotado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que institui os critérios sobre as Unidades de Conservação (UCs), estabelecida pela Lei no 9.985 de 18 de julho de 2000. A Lei conceitua UCs como um “espaço territorial e seus recursos ambientais, (...), com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.

A intenção é que o Corredor Ecológico, formado pelas Unidades de Conservação interligadas, possibilite a dispersão de espécies animais e vegetais, a recolonização de áreas devastadas e  a ampliação de área de trabalho das populações da região contribuindo assim o desenvolvimento econômico.

 
O projeto, além de ajudar o produtor rural que se localiza próximo as áreas a serem reflorestadas, também o incentiva à ações sustentáveis por meio da conscientização. A lei defende a preservação da natureza e a define como “o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações”.

Entretanto, o jornal Estadão, publicado dia 19 de setembro, disse que para atingir o objetivo de recuperação e desenvolvimento das áreas, um estudo sobre a região foi realizado envolvendo informações sobre malha viária, condições de drenagem do solo, forma de relevo e áreas urbanas. O professor da Unesp Silvio Simões, um dos coordenadores do projeto explica que "O plantio de árvores nativas deve considerar a disposição do corredor na paisagem e seus aspectos ambientais, sócio-institucionais e culturais. Caso contrário, temos como resultado florestas que não vingam".
www.ibflorestas.org.br

28.9.10

O Que É Hidroponia?


Plantas se desenvolvendo sem solo, raízes absorvendo os nutrientes através de uma solução nutritiva balanceada – isto é Hidroponia. Esta prática é milenar, pois na China era empregada há 2.000 anos. No Brasil começou a tomar vulto a partir de 1990. Podem-se usar, também, substratos inertes como: cascalho, areia lavada, lã de rocha, serragem, casca de árvores. As plantas são colocadas em canais ou recipientes e recebem uma solução nutritiva balanceada em quantidades individuais, de água e nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. As hortaliças, como alface, brócolis, repolho, pepino, berinjela, tomate e outras hortaliças, plantas ornamentais, mudas de árvores, etc...
São produtos que não precisam de aração, gradagem, capinas. Os desperdícios com fertilizantes são muito menores, pois os nutrientes são balanceados para cada planta. O número de pulverizações contra pragas e doenças é bem menor. Como são cultivadas sem solo, as plantas estão isentas de contaminação como bactérias, fungos, lesmas, insetos. O controle de doenças e pragas, se bem que mais baixo, é muito mais fácil de executar. O produto é vendido embalado não sofrendo o contato com as mãos, com caixas, caminhões.
Na embalagem você pode identificar marca, cidade onde foi produzida, nome do produtor ou do responsável técnico, características do produto e telefone para contato. Os produtos hidropônicos duram mais na geladeira. Para o produtor, os custos iniciais são bem elevados devido à necessidade de terraplanagens, construção de estufas, mesas, bancadas, tubulações com orifícios para as plantas, sistemas hidráulicos para movimentar a água e sistema elétrico. Os custos com energia são altos e não pode faltar. A hidroponia apresenta uma série de vantagens:
• A produção pode ser feita durante todo o ano;
• O controle dos nutrientes é muito melhor. É possível ajustar o balanceamento de nutrientes;
• A quantidade e disponibilidade de nutrientes é homogênea para todas as plantas. As plantas absorvem a quantidade de nutrientes que realmente elas precisam;
• O controle de doenças e pragas é facilmente realizada;
• O custo com mão de obra é menor. Um homem cuida de 10.000 pés de alface;
• Não há desperdício de água e nutrientes. A economia é de 70%
• A produtividade, em relação ao plantio tradicional, é 30% maior;
• Por ser colhida com raiz, a sobrevida da planta é maior;
• Um plantio de 3.400 pés de alface requer 140 m²;
• Não há preocupação com rotação de cultura;

No Brasil, o cultivo predominante é o NFT (nutrient film technique) ou técnica do fluxo laminar de nutrientes. Este sistema é composto por um tanque de solução nutritiva, um sistema de bombeamento, canais de cultivo. A solução nutritiva é bombeada para os canais e volta, por gravidade, ao tanque, formando uma fina lâmina de solução que irriga as raízes. Outro sistema o DFT (dsp film technique) cultivo na água ou floating, a solução nutritiva forma uma lâmina profunda (5 a 20 cm), na qual as raízes ficam submersas. Não existem canais, mas uma mesa plana por onde a água circula por meio de um sistema de entrada e drenagem. Outro sistema, com substratos, são usados materiais inertes. A solução nutritiva percola através do material e é drenada na parte inferior retornando ao tanque com solução.
Cuidados com a água
A água que vai ser usada deve ser analisada para verificar a existência de nutrientes, metais pesados, salinidade, presença de fungos e bactérias. Se a água apresentar macronutrientes deve-se descontar da quantidade de adubo que vai ser adicionada. Este desconto deve prevalecer quando os macros forem maiores do que 25% que vão ser adicionados. Para os micronutrientes, 50%. As águas de poços subterrâneos são ricas em cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Águas com cloreto de sódio (NaCl) acima de 50 ppm (50g/1.000L) começam a causar problemas de fitotoxidez e podem não ser usadas. As águas subterrâneas de rochas calcárias ou dolomíticas contêm bons teores de Ca e Mg. Se a água for dura (elevado teor de carbonatos HCO3), causam elevação do pH e indisponibilidade do ferro (Fe). Águas com condutividade elétrica (indica o teor de sais dissolvidos) superior a 0,75 mS/cm não é recomendada para uso em hidroponia.

Huett (1994), plantas de alface cultivadas em soluções nutritivas com baixa condutividade elétrica (0,4 mS/cm) apresentaram deficiências de N e K e altos teores de Ca nas folhas novas. Com o aumento da condutividade elétrica da solução nutritiva, as deficiências desapareceram. Paulo César Costa e outros da FCA/UNESP verificaram que a condutividade elétrica da solução nutritiva influenciou o peso do material fresco e seco da cabeça de alface, sendo maior na condutividade de 2,4 ± 0,24 mS/cm.
A água potável, isenta de microorganismos e metais pesados, contribui para a formação de plantas mais saudáveis.

Consumo de água
Uma alface hidropônica consome de 75 ml a 100 ml de água por dia. Um projeto de 10.000 pés de alface poderá consumir de 750 a 1.000 litros de água por dia.
Um reservatório de solução nutritiva no sistema NFT deverá ter a capacidade de armazenar 500 ml a 1 litro de solução por dia. Para este projeto de 10.000 pés de alface, o reservatório deverá armazenar de 5.000 a 10.000 litros de solução nutritiva.

Na solução, os nutrientes macro e micro devem ter alta solubilidade em água e alta pureza. O cultivo de plantas hidropônicas é bastante complexo e exige conhecimentos. O produtor deve ter a assistência de um responsável técnico para ter sucesso no empreendimento.
Escrito por Gastao Monte Braga
Fonte:oartigo.com

27.9.10

Estudo revela que manejo florestal é mais lucrativo que a pecuária


O estudo mostra que a atividade de manejo florestal é tão ou mais rentável do que outras atividades alternativas de uso do solo.


Estudos realizados pela Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia) foram fundamentais para o Ideflor ajustar o preço da madeira à realidade do mercado atual, após a crise internacional de 2008.
O conteúdo foi utilizado no estabelecimento de uma nova tabela de preços para as diferentes categorias das espécies exploradas nos contratos de transição. Certamente, esses estudos também servirão de base para a definição de preços mínimos a serem usados nos editais de concessão florestal.
Mas, o mais interessante, é que o estudo ainda mostra que a atividade de manejo florestal é tão ou mais rentável do que outras atividades alternativas de uso do solo, quebrando-se o paradigma de que floresta é empecilho ao desenvolvimento.
A pesquisa, sob a coordenação do professor da Ufra, Antônio Cordeiro, revelou que cada hectare de floresta manejada pode render R$ 661,75. O valor é superior ao de outras atividades de uso alternativo do solo, como a pecuária extensiva, cujo hectare rende cerca de R$ 150/ha; e a lavoura de grãos, que rende em torno de R$ 350/ha.


Fonte: Painel Florestal (Com informações do Diário do Pará)

26.9.10

Bahia terá 100 mil hectares de seringueiras


Até o ano 2030, a Bahia terá 100 mil hectares de seringueiras em regiões como baixo sul, recôncavo e litoral norte do Estado.

Esta é uma das metas prioritárias definidas pela Câmara Setorial da Seringa e pelo Programa de Desenvolvimento da Heveicultura do Estado da Bahia, anunciada  pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, na abertura do II Congresso Brasileiro de Heveicultura, no Centro de Convenções de Ilhéus. O secretário destacou que, no contexto do planejamento estratégico que está sendo elaborado para a agropecuária da Bahia para os próximos 20 anos, um dos objetivos é alcançar a autosuficiência da borracha natural para consumo das indústrias instaladas no Estado.
O secretário lembrou que a Bahia tem hoje cinco indústrias de pneus, “mas só produzimos 30% da matéria prima que elas consomem. O restante, 70%, é importado”. De acordo com o planejamento da Câmara Setorial, a heveicultura, (como é chamado o cultivo de seringueira), deverá passar de 15 mil toneladas/ano de borracha seca para a produção de 61,5 mil toneladas no ano de 2030 no estado da Bahia.
Além do secretário da Agricultura, a cerimônia de abertura contou com as presenças do diretor da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Jay Wallace da Silva, que representou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Gonçalves Rossi.
Os mais de 600 participantes do congresso vão debater, dentre outros temas, a necessidade de expansão da cultura da seringueira no Brasil.O objetivo é suprir a demanda interna e contribuir com a redução do déficit de cerca de 170 mil toneladas anuais de borracha natural no Brasil, que atualmente depende da importação de grandes quantidades.


Fonte: Jornal Expresso

24.9.10

Depois da crise, mercado de florestas plantadas se recupera

A área destinada ao cultivado do eucalipto no Brasil cresceu 40% desde 2004 e as expectativas é que esses números continuem crescendo. Nos últimos dois anos, o setor viveu um período de estagnação por causa da crise financeira internacional, mas agora volta a despertar o interesse dos produtores.

 São José dos Campos interior de São Paulo é uma das áreas dedicadas à plantação de eucaliptos, o cultivo é feito pelas indústrias de papel e celulose ou por produtores rurais que trabalham no sistema de integração com as empresas. Somente a maior companhia do setor tem hoje, em São Paulo, mais de 200 agricultores com este tipo de contrato. São Paulo é hoje o segundo estado com a maior área de florestas plantadas no País, ficando atrás de Minas Gerais que possui 2% de sua área ocupada por eucalipto. Atualmente no Brasil, existem mais de 4,5 milhões de hectares de eucalipto. “Após a recuperação da crise, este ano o setor voltou a crescer, projetos de ampliação de novas unidades foram retomados. Pretendemos nos próximos cinco anos crescer e atingir 8 milhões no quinto ano”, diz o diretor executivo da Abraf (Associação Brasileira de Florestas Plantadas), César Augusto dos Reis. Fonte: Canal Rural citado por Painel Florestal

23.9.10

MEIO AMBIENTE: Estrangeiros compraram nos países em desenvolvimento 46,6 milhões de hectares em menos de um ano

O Brasil tem quase 15% das terras no mundo ainda não exploradas para a agricultura e deve ser um dos alvos de investidores internacionais nos próximos anos. A avaliação é do Banco Mundial, que constata que, de olho em uma população cada vez maior e com uma renda cada vez melhor, investidores estrangeiros e governos saem em busca de terras pelo mundo. Segundo a entidade, 46,6 milhões de hectares de terras foram adquiridos por estrangeiros nos países em desenvolvimento entre outubro de 2008 e agosto de 2009 – área superior a toda a região agricultável do Reino Unido, França, Alemanha e Itália. Os dados fazem parte do primeiro levantamento feito pelo Banco Mundial sobre as terras compradas no mundo por investidores nos últimos anos com a meta de produzir alimentos para abastecer seus próprios mercados. Desse total, 70% foi negociado com países africanos. Entre 2004 e 2008, o Sudão transferiu para estrangeiros cerca de 4 milhões de hectares. Na Libéria, a área chegou a 1,6 milhão, contra 1,2 milhões na Etiópia. Dos 46,6 milhões de hectares vendidos, 3,6 milhões de hectares estavam no Brasil e Argentina. Há ainda o fenômeno de empresas brasileiras e argentinas adquirindo terras no Paraguai, Bolívia e Uruguai. Mas a projeção é de que a América Latina (em especial o Brasil) seja alvo dessa estratégia de investidores nos próximos anos. Dos 464 projetos de investimentos identificados no último ano, 21% deles ocorreram já no Brasil e Argentina. O Banco Mundial estima que existam hoje no mundo 440 milhões de hectares de terras agricultáveis que poderiam ser aproveitadas, sem a destruição de florestas – cerca de 45 milhões de hectares no País. Se usada, a terra disponível representaria uma expansão de 72% na área cultivada no País. Contando a área florestal e a que já não conta com a vegetação, o Brasil teria quase 15% do território ainda disponível no planeta para agricultura. Cana-de-açúcar. Pelas estimativas do Banco Mundial, a produção de cana-de-açúcar no Brasil pode saltar de 8,1 milhões de hectares para quase 18 milhões de hectares. O país com a possibilidade de chegar mais perto da área plantada no Brasil para a cana seria a República Democrática do Congo, com uma área potencial de 6,5 milhões de hectares. A instabilidade política e as recentes acusações de crimes contra a humanidade dificultam qualquer tipo de investimento no país africano. Na produção de soja, a estimativa é de que o Brasil tem espaço para dobrar a área plantada, com mais 22,1 milhões de hectares a disposição. Na Argentina, a produção poderia ser incrementada em 9,7 milhões de hectares. Origem. Grande parte dos investidores são de origem chinesa e dos países árabes, ávidos para encontrar um fornecimento confiável de alimentos a suas populações. O governo chinês, no fim do ano passado, já indicou que estava negociando a compra de terras no Brasil. Líbia e outros países árabes já entraram em contato com produtores no Brasil em busca de acordos. Mas, por enquanto, o grande safári esta mesmo ocorrendo na África, com países sem recursos e um setor privado incapaz de investir na terra disponível. Fonte: EcoDebate/O Estado de São Paulo

22.9.10

DESMATAMENTO: Governo comemora quebra de recorde de desmatamento na Amazônia

O Prodes, que faz o monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite, é um sistema ligado ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e ainda está processando o número oficial que indica queda recorde de desmatamento na Amazônia. A estimativa do novo recorde é feita com base nos dados do Deter, levantamento via satélite também ligado ao Inpe, que fornece dados de forma mais rápida, mas menos precisos que os do Prodes. Apesar da pesquisa só ser divulgada em novembro o Ministério do Meio Ambiente já considera viável esperar algo em torno entre 5,000 Km² e 6,000 km² de área desmatada. O governo federal prevê que o desmatamento na Amazônia no período de 2009 a 2010, será a melhor marca que o País já apresentou desde 1977, batendo até mesmo o recorde no período anterior de 2008 a 2009. Se a boa noticia se confirmar, o Brasil terá conseguido antecipar em cinco anos a meta de desmatamento de 5,000 Km² que estava prevista apenas para 2015, de acordo com o Plano Nacional de Mudanças Climáticas. O Brasil já havia registrado queda recorde no desmatamento no período de 2008/2009, quando as derrubadas somaram 7.400 mil km2. Em entrevista a BBC Brasil a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira considera que o principal motivo da redução do desmatamento se deve a idéia de uma fiscalização sobre a cadeia produtiva. "A idéia disso é fazer não apenas uma fiscalização dirigida ao desmatador, mas também ao fornecedor e à destinação. Fomos atrás não apenas do desmatador, mas também de quem processa. Assim, aquele que quer comprar começa a sair do jogo", diz a ministra. O fato é o governo brasileiro comemora a redução do ritmo de desmatamento na Amazônia, mas a área desmatada (5,000 Km²) ainda corresponde ao mesmo tamanho do Distrito Federal e mais um bioma vem perdendo terreno em ritmo preocupante: segundo dados do IBGE, o Cerrado é o segundo bioma brasileiro encolheu pela metade até 2008, na comparação com sua área original. Fonte: BBC Brasil/Painel Florestal

21.9.10

Dia da àrvore, saiba aqui tudo sobre Madeira: Os desafios do suprimento


A opção do mercado por soluções alternativas, anunciadas como ecológicas, tem ganhado espaços e alcançado competitividade.
As florestas naturais em todo o mundo cobrem 30% do planeta, cerca de quatro bilhões de hectares. Apenas cinco países felizardos detêm 50% desse incalculável patrimônio, entre eles o Brasil, com área de 470 milhões de hectares, mais de 50% do território.
Por muito tempo foi alimentada a idéia errônea de que as florestas eram estoque de matéria prima inesgotável, suprindo madeira para as mais diversas finalidades, entre elas, a produção de embalagens, componentes destinados à construção civil e à indústria moveleira.
A enorme disponibilidade nos acomodou de tal forma que a percepção em relação às necessidades de reposições, conscientização ecológica, manutenção da diversidade, desertificação, aquecimento global e qualquer outra consequência ambiental indesejável, somente ocorreu por força de pressões de entidades de defesa do ambiente e alertas globais endossados pela comunidade científica. Satisfazíamo-nos com a extração sem pensar no cultivo.
Essa visão distorcida da realidade retardou o desenvolvimento de conhecimentos relativos à tecnologia de madeiras. A engenharia brasileira, em suas diversas modalidades, não se preocupava em dar à madeira o status de material construtivo. A madeira era então o típico acessório de construções, caixas de concreto e andaimes, ou dividia-se entre a construção da casa de campo, ou do barraco.  Levou tempo até que os conceitos e necessidades relativas à conservação ambiental fossem ganhando espaço e se tornando realidade.
Segundo dados publicados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em 2007, houve uma redução da extensão de florestas naturais entre os anos de 1990 e 2005, de 134 milhões de hectares, contra um crescimento da extensão de florestas plantadas de 38 milhões de hectares, sendo que a metade está localizada nas regiões da Ásia e Pacífico. Só para compararmos, o Brasil apresenta hoje uma área reflorestada de aproximadamente 5,6 milhões de hectares.
É crescente a demanda por madeira para diversas finalidades. Consumindo ao redor de 4,6 milhões de metros cúbicos anualmente, o setor da construção civil no Brasil, dependerá, a cada dia, do abastecimento de madeiras de reflorestamentos.  Isso demonstra a necessidade pela procura por soluções de engenharia que permitam a migração imediata para produção industrializada, oferecendo ao mercado a escala necessária.
Podemos destacar, por exemplo, a China, que é um país altamente dependente por importações de matéria prima base florestal e ao mesmo tempo também o maior exportador (por valores) de móveis, painéis compensados e pisos de madeira (informações FPInnovations do Canadá, em 2007).  Esse País continuará a impactar substancialmente o mercado global de produtos madeireiros.
Na China as plantações de florestas têm crescido substancialmente. Até o final de 2010 é esperado que o País tenha ao redor de 60 milhões de hectares de florestas plantadas, e que ao final de 2015, em torno de 50% das suas necessidades serão supridas por essas florestas.
Tanto o Brasil como a China, possui gigantesca demanda por madeira e imensos desafios de suprimento.A solução segue a mesma direção: investimentos em plantações de florestas, direcionados à produção de produtos madeireiros e desenvolvimento da indústria de transformação, com desdobramento nos volumes de produtos com maior valor agregado.
A China tem como um dos seus principais desafios a expansão de textos normativos que possam evitar problemas de produção que não atendam aos rigores mínimos da qualidade. Na área da preservação de madeiras, a produção de formulações industriais, assim como o seu uso devem ser, obrigatoriamente, submetidos a controles ambientais e de segurança operacional, afinal, a tendência  é a de se ter mercados ávidos por produtos que apresentem durabilidade e segurança adequadas.
Até algum tempo atrás o Brasil passava por momentos semelhantes ao da China, em especial quanto ao mercado de postes para eletrificação quando dos planos nacionais de eletrificação rural na década de oitenta. Enormes demandas diante de um setor de oferta não bem preparado. Parece que a configuração atual do mercado nacional aponta novamente para essa direção.
O comércio crescente de madeira existente em setores como rural, elétrico, ferroviário e mercados emergentes, como o da construção civil, merecem uma atenção quanto às fontes de matéria prima – plantios de pinus e eucalipto – até o produto final, com qualidade assegurada, respeitando as exigências legais e utilização de requisitos técnicos, tanto nas instalações quanto no produto final.
A opção destes mercados por soluções alternativas, anunciadas equivocadamente como ecológicas, tem ganhado espaços e alcançado competitividade. A Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM) iniciará  programa voltado à qualificação de fornecedores de madeira tratada, exatamente procurando apoiar os diversos mercados consumidores quanto à oferta de produtos de madeira tratada, qualificados tecnicamente e legalmente. É à hora da virada!

Artigo de: Flavio C. Geraldo
Diretor da ABPM - Associação Brasileira de Preservadores de Madeira


Fonte: ABPM

Novo Método de Avaliação de Carbono


O método, que avalia a matéria orgânica do solo em termos de qualidade e quantidade, foi desenvolvido na unidade de Instrumentação Agropecuária da Embrapa em São Carlos (SP).



O método de avaliação de carbono no solo, desenvolvido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi apresentado aos representantes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma, na Itália, no seminário "Rumo a um quadro de mitigação na agricultura familiar", realizado na semana passada. O método, que avalia a matéria orgânica do solo em termos de qualidade e quantidade, foi desenvolvido na unidade de Instrumentação Agropecuária da Embrapa em São Carlos (SP).

Segundo o pesquisador Wilson Tadeu Lopes, integrante do grupo de estudo e representante brasileiro no encontro em Roma, o uso da terra para fins agrícolas é uma das mais importantes fontes de emissão de carbono na atmosfera e é, portanto, necessário entender bem a dinâmica do carbono no solo. Wilson lembra que os estudos para avaliar a qualidade da matéria orgânica do solo, em geral, são realizados após emprego de metodologias de alto custo e lentas. "As análises da quantidade e qualidade normalmente exigem o envio da amostra para um laboratório especializado, o que traz algumas desvantagens, incluindo a conservação e transporte, de acordo com as leis nacionais de proteção dos recursos naturais, principalmente quando é necessário enviar o material para outro país", explicou.

Levando em consideração a complexidade desse estudo, a Embrapa Instrumentação Agropecuária desenvolveu métodos para avaliação da matéria orgânica do solo utilizando dispositivos de laser. Também foi desenvolvida a metodologia para avaliar o teor de carbono em amostra de solo por meio de emissão ótica com plasma induzido por laser. Para o pesquisador, os procedimentos são altamente promissores para análises nos ambientes de maior risco.


Fonte: Diário do Comércio

20.9.10

Pesquisador destaca a necessidade de mais pesquisas sobre biocarvão no Brasil


A utilização do biocarvão como ferramenta contra o aquecimento global e os avanços alcançados pelas pesquisas estão sendo discutidos por cerca de 300 pesquisadores de todo o mundo na 3ª Conferência Internacional sobre Biochar. O encontro, na capital fluminense, é promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e ocorre pela primeira vez no Continente Americano.


O pesquisador da Embrapa Solos, Etelvino Novotny, disse à Agência Brasil que a ideia é estimular cada vez mais pesquisas sobre esse material, rico em carbono, obtido toda vez que algum tipo de biomassa é aquecida, ou carbonizada, em ambiente com pouco ar. “Seria fundamental que o Brasil liderasse essas pesquisas, aproveitando a questão da biomassa, que tem grande potencial de produção”, disse.

Novotny lembrou que os americanos, australianos e europeus estão tomando a dianteira e investindo fortemente em pesquisas nesse campo, com apoio público. O Brasil é o maior produtor mundial de carvão vegetal, respondendo por cerca de 38,5% do total. “Mas está perdendo espaço”, afirmou.

Para que o Brasil assuma a liderança nas pesquisas sobre biocarvão, o pesquisador disse ser necessário mais financiamento público e privado. Segundo ele, o conhecimento adquirido com as pesquisas vão favorecer tanto o governo quanto as empresas, para expansão de seus negócios. “A aprovação [dos projetos] depende muito de entender a importância do tema”. Para Novotny, embora se trate de um assunto relativamente novo, é preciso ter respostas bem fundamentadas.

Após a conferência, os pesquisadores participarão de uma excursão à Amazônia para que conheçam as Terras Pretas de Índios, solos férteis formados por povos indígenas pré-colombianos que servem hoje de modelo e inspiração para a tecnologia do biocarvão.


Fonte: Envolverde/Agência Brasil

19.9.10

Investir no setor primário: florestar propriedades abandonadas



A venda de madeira seja para pasta de papel bem como para serrações é um negócio a explorar, tirando partido para quem já é proprietário bem como fazer aquisições para esse propósito.








Como bem sabemos ativos que não geram rendimentos, tais como os terrenos abandonados são um fardo nos patrimónios de cada um, pois os impostos terá sempre que os pagar, assim existem 2 possibilidades ou soluções para rendibilizar esses mesmos activos: vender/arrendar  ou investir. Na vertende da venda estamos limitados, pois nos terrenos agricolas ou desertificados (abandonados) geralmente não se pode construir, logo o valor do terreno é muito menor, sendo por vezes insignificante, existe também o caso de não haver alguém que esteja interessado na sua aquisição. O caso muda de figura caso seja uma enorme extensão de terreno, pois abre também a possibilidade de arrendamento a agricultores e empresários do setor.
Investir nos terrenos é também uma opção, especialmente nos terrenos que não possuem qualquer bem útil, como é o caso terrenos abandonados, aí pode-se investir num dos negócios mais antigos e que quem tem posses no interior do País sabem bem do seu valor. A venda de madeira seja para pasta de papel bem como para serrações é um negócio a explorar, tirando partido para quem já é proprietário bem como fazer aquisições para esse propósito.
Na minha opinião vejo 4 grandes possibilidades de investimento para este tipo de aproveitamento dos terrenos abandonados:
Plantação de eucaliptos
O eucalipto é uma árvore que cresce muito rapidamente, sendo possivel obter rendimento a cada 8 a 10 anos. A sua utilidade é essencialmente para pasta de papel, tem a particuliriedade deter quotas por parte do ministério da Agricultura e Pescas. Actualmente a venda é de sensivelmente 35€ a tonelada, e apenas são necessários em média 2,5 arvores para atingir essa meta. Com um espaçamento de 2 metros entre árvores num Hectare podem ser platandos 2500 Eucaliptos, é só fazer as contas, mas: cada Hectare pode render até 35 mil Euros por corte.
Plantação de pinheiros
Os pinheiros geralmente vão-se apoderando das propriedades abandonadas, mas nem em todas isso acontece. Sendo uma madeira quie serve para pasta de papel e para fazer móveis ou simplesmente para forneceder serrações, tem um valor de mercado identico ao eucalipto, mas o seu periodo de crescimento dura sensivelmente 20 anos.
Plantações de sobreiros
Sendo a cortiça um produto mediterraneo, e Portugal lider mundial do sector com variadas applicações desde a simples rolha de cortiça para vinho ou a sua utilização em produtos aeroespaciais, dizem bem das qualidades e caracteristicas unicas que possue. Talvez o maior problema deste tipo de cultura é a fase inicial, pois são precisos 19 anos para tirar a primeira cortiça (virgem), sendo por isso só possivel iniciar a rendibilização do investimento passadios  28 anos, já que a tiragem da cortiça ocorre de 9 em 9 anos.
Madeira exótica
Um investimento mais arrojado neste sector será a produção de madeiras exóticas para móveis ou objectos de elevado valor, assim a cerejeira ou o carvalho ocupam um lugar de destaque, existindo já em Portugal, contudo será necessário fazer um estudo exaustivo do solo e do clima para saber onde se podem plantar, coisa que não acontece com as especies anteriores, pois são mais adequados genericamente ao clima português.
Uma expressão dos ”Homens antigos” que diz muito sobre este tipo de investimento é: “ quem planta eucaliptos, pensa em si. Quem planta Pinheiros, pensa nos filhos. Quem planta sobreiros, pensa nos netos”. Agora é só pensar a quem queremos dedicar este investimento.




Fonte:

http://investidor.pt/

18.9.10

Fungo destrói plantação de eucalipto em Tocantins


O Tocantins registra o primeiro caso de fungo no plantio de eucalipto. A constatação é do professor doutor em Fitopatologia da UNESP (Universidade Estadual Paulista) Edson Luiz Furtado. O local onde foi verificado o foco está localizado em Ponte Alta do Tocantins, a 189 quilômetros de Palmas capital do estado. A propriedade conta com 800 hectares sendo que 350 já são utilizados no cultivo de eucalipto.
Segundo um dos proprietários, o médico João de Deus, 50% da plantação já foi atingida pelo fungo Ceratocystis fimbriata. A Adapec (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins) informou que não chegou a ser acionada pelos proprietários da fazenda que apresentou a contaminação, mas que enviará uma equipe à propriedade para diagnosticar a área, incluindo a verificação da documentação onde consta a origem das mudas e o responsável técnico que assinou o projeto agrícola. E, se for confirmada a praga, será o primeiro registro no Tocantins.
O prejuízo financeiro ainda não foi calculado, mas pelo menos 40 mil pés foram atingidos pelo fungo, o investimento gira em torno de R$ 300 mil. Entre sementes e clones, a parte atingida é proveniente de sementes, já com um ano e sete meses. O professor acredita que deve haver uma planta hospedeira deste fungo na região, daí a sua propagação para os pés de eucalipto.
Além do fungo, foi detectado um déficit hídrico na propriedade. "O clima muito quente e o solo arenoso intensificam a gravidade do problema", analisa Furtado. Foram coletadas 10 amostras, que serão analisadas no laboratório da universidade Botucatu. O laudo deve ser concluído em 15 dias.


Fonte: Portal do Agronegócio

16.9.10

Empresas brasileiras valorizam ações de sustentabilidade ambiental, revela pesquisa

As empresas brasileiras estão mais conscientes sobre a importância de implementar ações de sustentabilidade ambiental, inclusive para o desenvolvimento do seu próprio negócio.


Essa é uma das conclusões da pesquisa realizada pelo Instituto Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain), divulgada ontem (13), no Rio de Janeiro, na abertura do Fórum Global de Sustentabilidade no Supply Chain (cadeia de suprimentos). O Ilos foi criado por professores do Coppead (Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

O estudo foi feito junto a diretores e gerentes da área de logística das 109 maiores empresas do Brasil, englobando 14 setores econômicos. De cada dez empresas, sete já têm unidades específicas voltadas para a sustentabilidade e a maior parte (72%) desenvolve ações que procuram reduzir os impactos ambientais das atividades logísticas de seus negócios.

“São indícios que demonstram que as empresas, de forma geral, estão se estruturando cada vez mais, até porque é o futuro. Não adianta ter lucro e não ser sustentável”, ponderou em entrevista à Agência Brasil a coordenadora de Inteligência de Mercado do Instituto Ilos, Mônica Barros, responsável pela pesquisa.

A sondagem mostra que os clientes de 69% das empresas consultadas estão exigindo um crescente número de soluções ecologicamente corretas. Mais de 70% das companhias relataram estar sofrendo também pressão do governo no sentido de terem iniciativas sustentáveis. “Você percebe que têm várias empresas cujos clientes já aceitam pagar mais para ter soluções verdes. Tem clientes pressionando cada vez mais as empresas para que desenvolvam produtos com foco ambiental. Por outro lado, têm ações do governo pressionando isso”.

Mônica citou o exemplo do setor automotivo, em que os produtores estão direcionando investimentos para o desenvolvimento de motores mais limpos. Assim como na Europa, o governo brasileiro está incentivando a indústria automotiva a desenvolver esse tipo de produto visando a melhoria do meio ambiente, além de combustíveis mais adequados e menos poluentes.

“Quando você casa combustível adequado com motor adequado, você tem um potencial aí de redução de emissões de até 34%”, relatou a coordenadora da pesquisa. “O governo está, de uma forma ou de outra, direcionando ou fazendo com que o segmento automotivo se torne mais limpo”.

Então, por pressão do governo e dos clientes, as empresas acabam por adotar ações que levam ao desenvolvimento de produtos mais nobres e à melhoria da eficiência logística, para que ela colabore com o meio ambiente. “Você sendo mais eficiente na logística significa que vai ter  menos caminhão rodando, menos diesel sendo consumido e, em última instância, você estará poluindo menos”.

As duas principais barreiras para que as empresas adotem iniciativas de sustentabilidade ambiental na cadeia de suprimentos são o alto custo, apontada no estudo por 84% das companhias entrevistadas, e poucos incentivos governamentais (81%).


Fonte: Agência Brasil

15.9.10

Fundos passam a investir em florestas

A necessidade de matéria-prima para suprir a produção do setor de base florestal vem atraindo cada vez mais a atuação de grandes fundos de investimento, especialmente estrangeiros.


As chamadas “timos” (do inglês Timberland Investment Management Organizations), gestoras de fundos principalmente americanos e europeus, desembarcaram no Brasil em 2001, atraídas pela alta produtividade e o avanço genético nas florestas nacionais. Estima-se que estejam em negociação hoje, pelos fundos, 250 mil hectares de áreas, dos quais 50 mil no Paraná.

Um dos primeiros a entrar nesse mercado no Brasil foi o Global Forest Partners (GFP), que no início da década comprou as florestas da Norske Skog Pisa, em Jaguariaíva, e hoje tem negócios, além do Pa raná, na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Há dois anos, o grupo Zugman, que é dono das madeireiras La vrasul, Bras comp e Lavrama e tem sede em Curitiba, vendeu áreas para a americana Re source Manage ment Services (RMS).

Na esteira da chegada dos fundos, várias indústrias vêm estabelecendo parcerias com fundos para viabilizar investimentos em florestas. No ano passado, a fabricante chilena de painéis de madeira Masisa, que tem fábricas em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e em Mon tenegro (RS), anunciou uma parceria com o fundo Hancock para a compra de 40 mil hectares de terras para o plantio, com foco no Brasil. A Klabin, a Su zano e a Irani também têmparcerias com fundos para ampliar a base florestal. Para as empresas, a vantagem está em concentrar atenção e investimento em áreas que são seu foco, como a fabricação e a venda dos seus produtos.

Além dos estrangeiros, os fundos de investimento em florestas nacionais também estão se multiplicando, capitaneados por grandes grupos e fundos de investimento. O Petros, fundo de previdência da Petrobras, e a Funcef, da Cai xa Econômica Federal, colocaram recursos no fundo Flores tal Brasil, que tem ainda entre os sócios o grupo que controla o JBS Friboi. A Vale, por sua vez, criou a Vale Florestar, que está atuando em parceria com a Suzano. Segundo Marcelo Wiecheteck, gerente da área de economia e mercado da STCP Engenharia de Projetos, os fundos florestais também vêm diversificando os ativos, com investimentos em outras espécies de madeira, além do pínus e do eucalipto. É o caso da teka, muito comum no sudeste da Ásia, e que começou a ser cultivada em maior escala há alguns anos no Brasil. De acordo com ele, a rentabilidade média dos fundos em operação hoje no país varia de 12% a 15% ao ano.

Legislação - Limite para compra de terras desafia estrangeiros
Apesar do potencial dos negócios na área florestal, tudo indica que o capital estrangeiro terá mais dificuldade para investir nesse mercado, com a decisão do governo federal de limitar a compra de terras por estrangeiros e empresas brasileiras controladas por grupos internacionais. Um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) que passou a valer a partir de 23 de agosto restringe as aquisições de imóveis rurais por empresas que têm pelo menos 51% de seu capital votante nas mãos de pessoas que não são brasileiras.

“A medida vai inibir os investimentos estrangeiros no setor. Mas o principal problema é a questão da insegurança institucional. Muitos fundos que poderiam colocar recursos aqui provavelmente não o farão mais”, diz Tarcísio Araújo Kroetz, do escritório Hapner e Kroetz Advogados e especialista em setor florestal. Segundo ele, somente o seu escritório estava assessorando “meia dúzia” de fundos estrangeiros interessados no Brasil. “Todos estão estudando medidas jurídicas para contornar essas novas medidas, mas no frigir dos ovos o investidor fica muito desanimado com o mercado brasileiro”, analisa.

Para Ederson de Almeida, diretor da Consufor, o setor recebeu muito mal a medida. “Ela veio em um péssimo momento, justamente quando o setor vai precisar de investimento”, acrescenta. No entanto, Almeida acha que, por se tratar de um ano de transição de governo, é preciso cautela, já que o parecer pode ser modificado no futuro. Pelo texto, empresas sob controle estrangeiro não poderão adquirir imóvel rural que tenha mais de 50 módulos de exploração indefinida. No Paraná, esse limite é de 250 hectares. A medida, no entanto, não tem efeito retroativo.


Fonte: Gazeta do Povo/ Cristina Rios

13.9.10

Brasil vai conceder 14 milhões de hectares para manejo na Amazônia

O objetivo é limitar o desmatamento à capacidade de regeneração da floresta, segundo informou à agência AFP o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Antonio Carlos Hummel.


O governo brasileiro decidiu conceder uma área de 14 milhões de hectares da Amazônia –  o equivalente ao dobro do território da Irlanda – para que empresas privadas explorem a região sob um rigoroso plano de manejo. O objetivo é limitar o desmatamento à capacidade de regeneração da floresta, segundo informou à agência AFP o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Antonio Carlos Hummel.
A primeira concessão entrará em operação em outubro, após uma preparação que levou dois anos. O diretor do Instituto Florestal Tropical, Marco Lentini, afirmou que “o manejo florestal pode ser a única atividade economicamente viável para muitos municípios e habitantes da Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, onde vivem 25 milhões de pessoas que precisam de fontes de rendimento”.
De acordo com o plano de manejo, até cinco árvores podem ser cortadas para uma área equivalente a um campo de futebol. Depois disso, a região ficará 30 anos sem intervenção para que possa se regenerar. O motivo para essa iniciativa é a exploração descontrolada de madeira, o grande motor do desmatamento da Amazônia. Os impactos podem ser vistos no município de Paragominas (PA), onde grandes extensões de floresta foram convertidas em pastagem.
A meta é que esse plano, a ser utilizado em áreas públicas e privadas, contribua para diminuir o ritmo de desmatamento do Brasil, que atingiu o pico histórico de 27 mil km² em 2004 e, neste ano, deve atingir cerca de 5 mil km², o nível mais baixo depois de décadas. Além das áreas que serão abertas para concessão, a Amazônia brasileira tem 210 milhões de hectares (42% da área total) protegidos, que incluem parques e reservas indígenas.


Fonte: D24am

12.9.10

A Solidariedade Toca Aqui...

A Solidariedade Toca Aqui... Portal GloboRadio e Planeta Voluntários iniciam parceria virtual O Portal GloboRadio criou uma rádio exclusiva para o site planeta voluntários com músicas de artistas engajados ou com mensagens por um mundo melhor. Na lista estão U2, Gilberto Gil, Michael Jackson entre outros artistas. O objetivo é criar uma trilha sonora temática para quem navega no site entrar no clima das causas sociais. O banner do Portal também vai ter um destaque especial no planeta voluntários e vice-versa. O Portal GloboRádio reúne as rádios tradicionais Beat98, CBN, BHfm e Rádio Globo, além de outras 40 emissoras temáticas e as online Multishow FM, Globo FM, Rádio GNT e Rádio Zona de Impacto. Assim, os internautas acessam notícias, especiais musicais, promoções e interagem com as emissoras pelas redes so ciais. O Planeta Voluntários é um site não governamental, apartidário e ecumênico, criada em maio de 2009 por iniciativa do empresário Marcio Demari, da empresa Demari & Ferreira, sediada em Londrina, Paraná, no Brasil, com a visão de desenvolver a cultura do trabalho voluntário organizado, que levará o serviço voluntariado a auxiliar milhões de brasileiros e entidades que necessitam de todo tipo de ajuda;a missão é a de conectar pessoas, que, através da transformação pessoal e social, destinam-se a construir uma solução justa, pacífica e sustentável para o mundo, refletindo a unidade de toda a humanidade. O site conta com uma Rede Social que cruza as informações dos voluntários com as instituições cadastradas, sendo um elo entre elas. Planeta Voluntários Poque Ajudar Faz bem !!! A maior Rede Social de ONGs e Voluntários do Brasil.

INSTITUÍDO O ÍNDICE DE DESEMPENHO DA POLÍTICA PÚBLICA DE MEIO AMBIENTE - IDPA

O Governo de Minas Gerais, por meio do Decreto Estadual nº 45.338, de 26 de Março de 2010, instituiu o Índice de Desempenho da Política Pública de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais – IDPA, que tem por objetivo subsidiar as políticas públicas de meio ambiente e projetos na área de desenvolvimento sustentável. O IDPA é formado por seis índices intermediários: Ar, Água, Solo, Biodiversidade, Institucional e Socioeconomia. Os índices intermediários são compostos por treze indicadores: um para o índice Ar, relativo à qualidade do ar; cinco para Água, relativos à qualidade das águas e à população urbana atendida com tratamento de esgoto; dois para o Solo, relativos à população urbana atendida com tratamento e/ou disposição adequada de resíduos sólidos e à quantidade de agrotóxicos comercializada no Estado em relação à área plantada; três para Biodiversidade, relativos à área com cobertura vegetal nativa, à área de unidades de conservação de proteção integral e às RPPN’s e à área desmatada; um para Institucional, relativo ao orçamento da pasta de meio ambiente; e um para Socioeconomia, relativo à taxa de mortalidade infantil. O IDPA é calculado pelo somatório desses treze indicadores, agregados nos seis índices intermediários, com os respectivos pesos, variando de zero a um. A classificação do IDPA é realizada de acordo com os seguintes níveis: IDPA Classificação 0,9 - 1,0 Excelente 0,8 a 0,9 Muito Bom 0,7 a 0,8 Bom 0,6 a 0,7 Regular 0,5 a 0,6 Tolerável 0,4 a 0,5 Ruim 0,3 a 0,4 Muito Ruim 0,3 Péssimo Os dados que embasam o cálculo do IDPA serão fornecidos pela Fundação Estadual de Meio Ambiente – FEAM, Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM, Instituto Estadual de Florestas - IEF, Secretaria de Estado da Saúde - SES, Secretaria de Estado da Fazenda – SEF e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA, cada órgão na sua área de competência, para composição dos indicadores intermediários. A FEAM é a responsável pela coordenação do IDPA, pelo seu cálculo e divulgação. A divulgação do IDPA e de seus índices intermediários será feita anualmente, no dia 5 de Junho, tendo como base o ano anterior. A FEAM também será responsável por propor ações para melhoria do índice, e conseqüentemente da qualidade ambiental do Estado. Fonte: Sindiextra

10.9.10

Projetos florestais devem sofrer retração em todo o País

A limitação da venda de terras brasileiras a estrangeiros ou empresas nacionais controladas por estrangeiros afetará os investimentos realizados no País, principalmente na área florestal. Essa é a percepção de entidades como a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) e a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor). A questão surgiu a partir de um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que prevê que as empresas estrangeiras não poderão adquirir imóveis rurais com mais de 50 módulos de exploração indefinida - dimensão que varia em função da unidade federativa onde as terras se situam e oscila entre 250 e 5 mil hectares. A medida determina nova interpretação para a Lei 5.709/71 e limita também o tamanho das terras adquiridas que não poderão ultrapassar a 25% da superfície do município onde elas se encontram. De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a área total de propriedades estrangeiras atualmente é de cerca de 4,3 milhões de hectares. O presidente da Abraf, Fernando Henrique da Fonseca, afirma que muitos investimentos que estavam programados e que complementariam os de grupos nacionais devem ser "congelados". "Pelo menos até que se tenha uma melhor noção de como realizar os empreendimentos", diz Fonseca. Ele acrescenta que o Brasil não tem condições de crescer a um ritmo acima de 5%, sem o uso da poupança externa. O dirigente tem esperança que a decisão do parecer possa ser revertida e defende a discussão do tema. "Não é cancelar, talvez modificar", aponta. Segundo Fonseca, o setor de celulose será fortemente afetado, assim como a da produção de cana-de-açúcar. O presidente da Ageflor, Leonel Menezes, comenta que, da forma que a medida foi publicada, prejudica muito a participação do capital estrangeiro na atividade florestal. Ele argumenta que o segmento necessita de capital intensivo e planejamento de longo prazo, o que implica regras duradouras. "Então, quando baixa uma portaria ou se aceita um parecer, é uma coisa péssima para o investidor estrangeiro", salienta Menezes. Ele enfatiza que essa questão já causou um impacto negativo quanto à visão das empresas internacionais sobre o Brasil. O presidente da Ageflor relata que o País é um dos mais eficientes em produção de madeira no mundo, mas não possui todo o capital necessário para investir na área. Menezes também acredita em uma possível reversão da determinação, porém destaca que no momento, devido ao período eleitoral, torna-se mais difícil discutir o assunto. O dirigente ressalta que investimentos no Rio Grande do Sul, como o da Stora Enso (que pretende desenvolver base florestal e uma unidade de celulose no Estado), devem ser prejudicados com a medida. Já a CMPC Celulose Riograndense (cujo controlador é chileno), através de sua assessoria de imprensa, manifesta que, em princípio, já adquiriu quase toda a terra que necessita para a operação atual e para o futuro projeto de expansão de produção de celulose em Guaíba. Portanto, a restrição, por ora, não afeta a companhia. De acordo com Menezes, as empresas e entidades que representam o setor estão estudando a melhor estratégia para enfrentar essa situação. Fonte: Jornal do Comércio/Adaptado por Celulose Online

7.9.10

ONG fica interessada no Programa Poupança Florestal

A organização não-governamental WWF – Brasil ficou interessada no Programa Poupança Florestal, uma parceria da empresa Fibria com a Emater/RS-Ascar, que busca estimular o desenvolvimento, a geração de renda e a preservação do meio ambiente. A parceria incentiva a plantação de eucalipto em até 50% da propriedade de cada agricultor, em harmonia com as culturas tradicionais da região e em respeito às áreas de conservação ambiental de no mínimo 20%. Durante a passagem do WWF pelos municípios que compõem a região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas foram apresentados, na teoria e na prática, os resultados obtidos com os fomentados do Programa Poupança Florestal. De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Lair Corrêa, o Poupança Florestal é um programa voltado para o pequeno produtor, que objetiva melhorar a qualidade de vida das famílias. O coordenador do Projeto Poupança Florestal, Mauro Riane Fernandes, explica que o Poupança Florestal é realizado nas mesmas linhas do Programa de Agricultura Familiar e busca o fomento para o plantio de eucalipto e principalmente manter o produtor na propriedade. Segundo o coordenador, os objetivos sociais do Poupança Florestal são propiciar alternativas de renda, ocupar mão-de-obra familiar, utilizar terras ociosas para o plantio de florestas, promover a inclusão social de pequenas propriedades florestais a grandes empresas e democratizar a distribuição das riquezas geradas pela floresta. Os objetivos ambientais são diminuir a pressão econômica sobre as matas nativas, recuperação da mata ciliar, recuperação de solos degradáveis com o reflorestamento de árvores nativas, incentivar e divulgar a legislação ambiental e formar consciência ecológica. Fonte: Painel Florestal (Com informações da assessoria)

6.9.10

Eucalipto e o pinus começarão a sofrer com mudanças climáticas

Entrevista com o pesquisador da Embrapa Florestas, Marcos Silveira. Ele fala sobre as mudanças climáticas e as consequências que essas variações causam ao meio ambiente, principalmente quando relacionadas à produção de madeira. 1 - O que nós podemos falar sobre mudanças climáticas? Marcos Silveira: A mudança climática é causada pelo efeito estufa que é causado pelo aumento dos gazes, principalmente pelo gás carbônico, mas existem outros gazes também que ajudam a aumentar o efeito estufa. O aumento do gás carbono de modo geral tende a beneficiar principalmente as espécies florestais, mas por outro lado ele diminui o risco de geada para as culturas florestais. Está havendo uma tendência muito grande de aumentar a temperatura mínima, e essa temperatura mínima é uma temperatura que ocorre durante a noite. E, a geada ocorre justamente nas primeiras horas da manhã ou no final da noite. Por tudo isso em um primeiro momento as mudanças climáticas estão sendo benéficas para essas espécies. Estamos muito próximo de atingir o limite de saturação de gás carbônico na atmosfera, esse limite gira em torno de 45ppm. Atingindo esse limite a tendência dele é começar a ser fitotóxico para as culturas e começar a prejudicar. 2 - O que acontece? Marcos Silveira: Basicamente começa a inibir a fotossíntese. 3 - Chegou a acontecer isso alguma vez? Marcos Silveira: Não. Até hoje isso nunca aconteceu. A terra nunca esteve tão quente como se encontra agora. Nos últimos 15 anos tivemos cerca de 11 ou 12 anos mais quentes, antes nunca registrados na história, desde que começaram as medições com as estações meteorológicas. Nota-se um nítido aumento de temperatura, principalmente o aumento da temperatura mínima. 4 - O eucalipto e pinus, as espécies mais utilizadas no País sofrem também com a mudança? Marcos Silveira: Por enquanto ainda não. Como eu disse o aumento de gás carbono está sendo benéfico, mas logo vão começar a sofrer com esses problemas. 5 - Existe alguma medição em relação ao aumento do CO2 e a produtividade da madeira? Marcos Silveira: Tem sido feito medição em relação ao aumento do CO2. Em relação à produtividade da madeira ainda não foi feito. 6 - Subentende-se então que aumentando o aumento do CO2 maior é a produtividade? Marcos Silveira: Isso mesmo, todos sabem que existe, mas não tem como isolar um efeito do outro, porque as temperaturas e as chuvas têm aumentado o que é benéfico. 7 - Qual o estudo que tem sido feito aqui na Embrapa? Qual o tipo de acompanhamento que vocês fazem normalmente? Marcos Silveira: Por enquanto aqui na Embrapa Floresta o que estamos fazendo é o zoneamento para eucalipto e pinus, estamos fazendo um estudo pra todo o Brasil de zoneamento para as próximas décadas, com bases nos cenários que o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas traçou vamos refazer o zoneamento década por década, observando o que pode acontecer diante do cenário de mudança. Como devem se comportar a cultura de eucalipto, pinus e uma série de culturas que ainda não tínhamos feito o zoneamento, mas estamos fazendo agora e faremos o cenário até 2100 como isso deve ficar pra cada uma delas. Estamos pegando algumas espécies exóticas, mas também estamos pegando algumas espécies nativas do Brasil. 8 - Esse projeto já tinha acontecido antes? Marcos Silveira: Não. Esse projeto é a primeira vez que está acontecendo, estamos trabalhando com o eucalipto, pinus, teca, paricá, taxi branco uma série de espécies de maior importância econômica. 9 - Em que etapa está o projeto? Marcos Silveira: Ainda está na fase inicial, recebemos toda a base de dados climáticos do INPE. A próxima etapa é verificar a ocorrência geográfica, principalmente das espécies nativas e relacionar com os dados climáticos, através dessa relação é que faremos uma modelagem de nicho ecológico e traçar os cenários futuros. 10 - Quais são as entidades envolvidas nesse projeto? Marcos Silveira: A Embrapa coordena o projeto, mas o INPE, o INMET e uma série de organizações estaduais de pesquisas estão envolvidas. 11 - O que os silvicultores podem esperar no final do projeto? Marcos Silveira: Nós vamos traçar as regiões, novas áreas de ocorrência, florestas plantadas principalmente em um primeiro momento devem ser beneficiadas especialmente da região Sul do Brasil, apenas algumas espécies da Amazônia deve ter uma redução de área devido o aumento muito grande de temperatura. 12 - Pode haver também uma relação do aumento ou diminuição das pragas com a mudança climática? Marcos Silveira: Pode ser um grande problema pra área florestal. A tendência é ocorrer um aumento de pragas e doenças, principalmente as pragas por serem beneficiadas com o aumento de temperatura, além disso, a tendência é que elas migrem pra novas áreas onde não tem os inimigos naturais. Fonte: Painel Floresta

3.9.10

Floresta 100% digital

A preocupação com questões ambientais nunca esteve tão em alta. Preocupados com o Meio Ambiente, a SEMA- MT ( Secretaria Estadual de Meio Ambiente), em parceria com o CIPEM (Centro das Indústrias Exportadoras de Madeira) e o Instituto Ação Verde e Fazenda Carandá, lançou hoje 01 de setembro, um projeto piloto de manejo florestal digital.


A preocupação com questões ambientais nunca esteve tão em alta. Preocupados com o Meio Ambiente, a SEMA- MT ( Secretaria Estadual de Meio Ambiente), em parceria com o CIPEM (Centro das Indústrias Exportadoras de Madeira) e o Instituto Ação Verde e Fazenda Carandá, lançou hoje 01 de setembro, um projeto piloto de manejo florestal digital.

A prática e a tecnologia que está sendo desenvolvida neste projeto são inéditas no país. O projeto busca implantar um controle eletrônico em forma de chipe que fará o rastreamento da madeira e mostrará que sua origem é legal.

A idéia do projeto foi concebida com expectativa de deixar todo o processo que envolve o manejo florestal 100% digital. A nova tecnologia possibilitará a substituição da planilha e manuais de coletas de dados por dados processados quase em tempo real, diminuindo o tempo de análise e de aprovação do manejo e aumentando a segurança no monitoramento e rastreamento desse produto.

O secretário-adjunto de Mudanças Climáticas da SEMA, Julio Bachega, explica que essa “não é uma tecnologia fácil de ser desenvolvida e não será possível implementá-la do dia para a noite, em todas as propriedades, mas é o primeiro passo. As ferramentas de controle que existem hoje na secretaria estadual foram desenvolvidas de maneira pioneira no país e quase todas as outras secretarias copiaram as ferramentas de Mato Grosso, e mais uma vez o Estado sai na frente na aplicação de novas tecnologias".


Fonte: Painel Florestal (Com informações do Só Notícias)

2.9.10

Conama aprova texto-base sobre metodologia para recuperação de APP

O plenário do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou na quarta-feira (25) texto-base de resolução sobre metodologia de recuperação de Áreas de Preservação Permanente – APP, durante a 99ª Reunião Ordinária, em Brasília. Até o início da noite, ainda estavam sendo discutidas emendas ao texto-base e o debate deve ser retomado no segundo dia de reunião. O texto-base já havia sido aprovado pelas Câmaras Técnicas de Gestão Territorial e Biomas e de Assuntos Jurídicos do Conama e aguardava o pedido de vistas de duas entidades da sociedade civil organizada. No texto aprovado é definida a metodologia para recuperação das APPs, consideradas de interesse social pelo Código Florestal. “A resolução, caso aprovada, será um instrumento na mão do produtor rural para que ele possa fazer a recuperação das áreas de preservação permanente sem burocracia”, explicou o diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros. A idéia é que aconteçam, voluntariamente, ações de restauração e recuperação de APP. De acordo com o texto-base aprovado, a recuperação de APP poderá ser feita por três métodos: condução da regeneração natural de espécies nativas; plantio de espécies nativas; e plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas. Em seguida, cada uma das possibilidades é detalhada. Resolução 303/2002 – Ainda em relação à APP, foram aprovadas pelo plenário do Conama as alterações na Resolução 303/2002, que trata dos parâmetros, definições e limites relativos às APPs. As alterações têm por objetivo aprimorar a norma, retirando dela o que seriam simples repetições do Código Florestal e reformulando definições que provocaram insegurança e distorções na aplicação da norma. De acordo com João de Deus Medeiros, Diretor do Departamento de Florestas do MMA, são três os pontos essenciais alterados na Resolução. O primeiro diz respeito à APP de margem de rio, com a alteração do conceito de “nível mais alto”; o segundo à metodologia para medição das áreas de topo de morros; e o terceiro que retira do texto a parte que define como APP, nas restingas, uma faixa de 300 metros a partir da linha de preamar máxima. Pela manhã, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu os trabalhos do Conama e lamentou o grande número de queimadas no País, ressaltando que 7 mil bombeiros estão trabalhando no combate aos incêndios, além de homens do Exército e brigadistas. Durante o encontro, a ministra também falou sobre a iniciativa do MMA em apresentar proposta alternativa à legislação que tramita no Congresso Nacional sobre o Código Florestal e que convidará os conselheiros do Conama a participar da discussão. Por fim, enfatizou que, em relação à regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, setores da sociedade serão consultados para a formulação do texto que vai detalhar a legislação a ser encaminhada ao Governo Federal. Fonte: MMA

1.9.10

Bolsa Floresta diminui queimadas

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), gerados por 11 satélites, mostram que, nas unidades de conservação (UCs) estaduais onde o Programa Bolsa Floresta está presente, houve, de 1º de maio a 20 de agosto, menor incidência de focos de incêndio que em outras áreas protegidas no estado do Amazonas. Nesses locais, em média, foram 3,6 focos para cada um milhão de hectares. Nas demais UCs estaduais, 5,7 focos. Em terras indígenas, 6,5 focos e, nas UCs federais, 17,5. O Bolsa Floresta cobre 10 milhões de hectares e foi criado para recompensar a qualidade de vida das populações tradicionais da região pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé. Já estaria beneficiando 30 mil ribeirinhos. Fonte: Hoje em Dia
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