22.9.11

Código Florestal deve ir à sanção até novembro, prevê Moreira Mendes

O deputado federal Moreira Mendes, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), disse hoje que o projeto que cria o novo Código Florestal brasileiro deve estar pronto para ser submetido à sanção da presidenta Dilma Rousseff até o começo do mês de novembro deste ano. Atualmente tramitando no Senado, a proposta foi aprovada nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça, e deve passar ainda pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Agricultura, antes de ir a Plenário. “O Brasil tem pressa que esse projeto seja aprovado. Ele deve voltar para a Câmara com pequenas modificações, e acredito que até o início de novembro já deverá estar nas mãos da presidente da República para ser sancionado”, prevê o deputado. Aproximação O Código Florestal foi o principal tema de uma reunião da Frente Agropecuária com o novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, nessa terça-feira (20). Atendendo convite do deputado Moreira Mendes, o ministro foi à sede da entidade para conversar com os parlamentares a respeito dos assuntos de interesse do setor. “Essa aproximação é importante, porque nós precisamos ser parceiros das políticas públicas do governo federal relacionadas ao agronegócio brasileiro”, disse Moreira, lembrando que as exportações do agronegócio estão batendo novos recordes a cada ano. Simplicidade Moreira elogiou a simplicidade do novo ministro, que deixou seu gabinete e foi ao encontro dos parlamentares. “O ministro Mendes Ribeiro é uma pessoa simples, e deu uma demonstração de apreço aos parlamentares, participando de um almoço e trocando ideias a respeito do trabalho de sua pasta”, frisou. Além do novo Código Florestal, temas como a criação de reservas indígenas e de áreas de conservação também foram abordados no encontro. Crítico contumaz da criação indiscriminada de unidades de conservação e ampliação das terras indígenas, Moreira não poupou críticas ao governo: “Temos que acabar com essa verdadeira farra de criação ou ampliação de reservas indígenas e criação de novas unidades de conservação sem ouvir o povo, sem ouvir o Parlamento! Hoje, um antropólogo se reúne com meia dúzia de ongueiros e cria uma nova reserva, sem respeitar o direito adquirido das pessoas, e sem que os índios queiram, o que é pior. Há muitos interesses escusos por trás desses movimentos, e isso foi dito ao ministro com todas as letras”, relatou o presidente da FPA. Fonte: RONDONIAGORA Autor: RONDONIAGORA

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