27.1.10

Produtos Florestais Brasileiros


Segundo o agrônomo Shizuo Maeda, em artigo intitulado “Setor florestal brasileiro: mercado e comercialização” veiculado pelo portal Madeira Total; no ano de 2008 a participação brasileira no comércio mundial de produtos florestais foi de 2%.

No mercado mundial de produtos de madeira sólida, o Brasil ocupou em 2006 a 8ª posição, com participação de 4,1% do total produzido (ABRAF, 2009).

As restrições ao aproveitamento das madeiras de florestas nativas e os investimentos já realizados e outros anunciados para a produção de serrados de Eucalyptus spp. e de Pinus spp. permitem prever o crescimento no uso deste tipo de matéria-prima, sendo que os serrados de eucalipto contribuirão com 10% a 15% dos serrados oriundos de plantações e estimulando a substituição gradativa no consumo de serrados de madeira de florestas nativas pelas oriundas de florestas plantadas, podendo constituir-se num mercado a ser explorado por pequenos e médios silvicultores.

O segmento de celulose e papel é concentrado em grandes conglomerados industriais, dada a necessidade de grandes investimentos no parque industrial e em áreas de produção florestal própria. A complementação da matéria prima necessária normalmente é feita por via do fomento florestal.

Conforme análise de cenários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 2007, “os programas de fomento florestal deverão ser intensificados e consolidarão a atividade florestal em pequenas e médias propriedades rurais, respondendo por 10% da área total. A área total plantada de eucaliptos deverá chegar, em 2020, a pouco mais de 10 milhões de hectares, mas considerando os ganhos de produtividade, o rendimento florestal deverá ser suficiente para atender à demanda e o consumo projetado de madeira industrial, para 2020, será superior a 280 milhões de metros cúbicos. Desse total, a maior parte (49%) será representada pela madeira de eucalipto. A madeira de pinus representará aproximadamente 31% do consumo total e a tropical, os 21% restantes.”

De acordo com dados de 2007 do Ministério da Agricultura, “com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, em 2005, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) entrou em operação. Este instrumento pode ser fundamental para viabilizar empreendimentos florestais, tais como o plantio de florestas de rápido crescimento. Cabe, portanto, uma ação estruturada do País para consolidar o mercado de créditos de carbono para a área florestal, aumentar a participação do setor privado em projetos de MDL e garantir a continuidade do mecanismo no próximo período de compromissos. A consolidação efetiva do mercado de créditos de carbono possivelmente trará impactos positivos na área de florestas plantadas no Brasil”.

Fonte: ABPM citado por Portal Madeira Total

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