Os jogos acontecem nos seguintes locais: em Brasília, das 15h
às 19h, em frente ao Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios; no Rio de
Janeiro, no posto 4 da Praia de Copacabana, das 16h às 19h; no Recife, no Clube
de Campo dos Bancários, quilômetro 14,5 da Estrada da Aldeia, à partir das 10h;
e em Manaus, no Parque dos Bilhares, das 16h às 20h.
Em outras capitais – São Paulo, Brasília (de novo), Porto
Alegre e Belo Horizonte – também serão realizadas a exposição “Floresta
Ameaçada”, que mostra como a bancada ruralista está ameaçando o Código Florestal
(conjunto de Leis que protege as nossas florestas).
Os visitantes serão convidados a votarem ‘sim’ pela proteção
das matas e ao mesmo tempo dar um cartão vermelho para a bancada ruralista (que
tem movido mundos e fundos para mudar o código, que protege a natureza
brasileira desde 1934).
Infelizmente, a exemplo da hidrelétrica de Belo Monte, no rio
Xingu, no Pará, a população brasileira não foi chamada para o debate sobre o
assunto. Em resumo: segundo o Greenpeace, “o destino de nossas florestas está
sendo decidido por meia dúzia de deputados, em pleno ano eleitoral”. E não dá
para ser assim.
Vamos aos números: em cinco séculos, 93% da Mata Atlântica foi
derrubada, e nem por isso o Brasil deixou o bloco dos subdesenvolvidos. Em
quatro décadas, 17% da Amazônia veio abaixo, mas nacionalmente a região continua
com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
"O Brasil já derrubou muita floresta. Não é mais concebível
mudar o Código Florestal para aumentar desmatamento, principalmente neste
momento em que vivemos uma preocupante crise climática. Qualquer debate sobre a
nossa lei florestal deve ser feito com seriedade, por toda a sociedade, e fora
de um ano eleitoral.", afirma Rafael Cruz, do Greenpeace.
Só para esclarecer, dentre as mudanças que a bancada ruralista
quer efetivar, estão a anistia a quem cometeu crimes ambientais nas últimas
cinco décadas, a redução da obrigatoriedade de cada fazenda ter uma reserva
legal (área coberta com mata nativa) e o aumento do limite de desmatamento em
áreas de preservação permanente (APPs).
Fonte: Greenpeace
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